
Depois de quatro dias seguidos no vermelho, o Ibovespa respirou aliviado nesta terça-feira (10) e subiu 0,54%, fechando aos 136.436 pontos. A alta de mais de 700 pontos foi comemorada pelo mercado, apesar da desaceleração na segunda metade do dia, que chegou a colocar em dúvida se o índice conseguiria fechar no azul e conseguiu.
Um dos principais fatores por trás do bom humor foi o IPCA de maio, que veio abaixo do esperado. A surpresa positiva ficou por conta da queda nos preços da gasolina e de bens duráveis. Segundo análise da XP, esse cenário reforça a expectativa de que o Banco Central mantenha a taxa básica de juros (Selic) em 10,50% na próxima reunião.
Para o economista André Valério, do Inter, a pressão da inflação nos alimentos também deve continuar diminuindo, graças ao fator sazonal (como a safra) e à queda das commodities no exterior. Tudo isso pode até ajudar nos preços da gasolina nas próximas semanas, avalia.
No cenário internacional, os mercados se mantiveram otimistas com as conversas comerciais entre Estados Unidos e China, que acontecem em Londres. Ainda que sem grandes avanços, só o fato de haver diálogo já anima investidores.
Essa confiança ajudou os índices americanos a subirem, o que também puxou o Ibovespa para cima. Ainda assim, há cautela no ar: nesta quarta-feira (11), sai o CPI, índice que mede a inflação ao consumidor nos EUA, e isso pode mexer bastante com as expectativas.
O dólar, que chegou a cair ao longo do dia com o alívio da inflação no Brasil, acabou virando para cima e fechou com alta de 0,14%, cotado a R$ 5,57. Já os juros futuros, chamados de DIs, caíram em praticamente todos os vencimentos, refletindo o alívio com o IPCA.
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