BRT Metropolitano será operado por concessionária privada na Grande Belém


Empresa BRT Amazônia assume planejamento e operação do sistema que interligará Belém, Ananindeua e Marituba; previsão é de início parcial até o fim de 2025. COP 30, em Belém: Construção do BRT Metropolitano.
Raphael Luz / Ag. Pará
O sistema de transporte BRT Metropolitano da Região Metropolitana de Belém será operado pela iniciativa privada. A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Artran/PA) homologou a concessão do serviço à empresa BRT Amazônia S.A., subsidiária da Next Mobilidade, após o encerramento do processo licitatório. A concessionária será responsável por planejar, operar e controlar o sistema, que deve conectar Belém, Ananindeua e Marituba por meio de corredores exclusivos de ônibus e estações padronizadas.
Obras da COP 30: conheça detalhes do BRT Metropolitano em Belém
O projeto está em andamento desde 2019, com início das obras em janeiro daquele ano. Inicialmente prevista para ser concluída em agosto de 2020, a implantação sofreu atrasos e teve o cronograma revisado. A previsão atual do governo estadual é que os primeiros corredores comecem a operar em fase experimental até dezembro de 2025, com funcionamento integral estimado para 2026.
O BRT Metropolitano é estruturado em um trecho de 10,8 km da BR-316 e inclui 13 estações de embarque e desembarque, passarelas, integração com terminais e sistemas de bilhetagem e monitoramento. O investimento total estimado é superior a R$ 400 milhões, dos quais R$ 368,7 milhões são provenientes de financiamento com a Caixa Econômica Federal, por meio do FGTS, para a aquisição de 265 ônibus — 225 a diesel com motor Euro 6 e 40 elétricos.
Além da operação dos veículos, a concessionária será responsável pela gestão do sistema de bilhetagem, controle por GPS, painéis informativos e atendimento ao usuário. A Artran continuará responsável pela fiscalização e regulação do serviço, e o Governo do Pará mantém a titularidade da infraestrutura.
A BRT Amazônia S.A assume agora as etapas finais de planejamento operacional, adaptação de infraestrutura, implantação de sistemas de controle, treinamento de equipes e integração tarifária, com o objetivo de agilizar o deslocamento de cerca de 2 milhões de habitantes na região.
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