
O senador Flávio Bolsonaro (PL) se pronunciou neste domingo (8) sobre o atentado sofrido pelo senador colombiano Miguel Uribe, ocorrido no dia anterior durante um ato político em Bogotá. Nas redes sociais, o parlamentar brasileiro traçou um paralelo entre o caso e o ataque contra seu pai, Jair Bolsonaro (PL), esfaqueado durante a campanha presidencial no Brasil em 2018.
Em postagem publicada na rede X, Flávio escreveu que “a esquerda, onde quer que atue, mostra seu verdadeiro rosto: violento, intolerante e, muitas vezes, assassino. Um culto à morte e ao ódio, disfarçados de virtudes”.
A fala não apresentou evidências de ligação entre os autores do atentado na Colômbia e grupos políticos, mas fez associação direta entre os episódios.
O senador Miguel Uribe, do partido Centro Democrático, foi baleado no último sábado (7), durante um compromisso eleitoral. Uribe é pré-candidato à Presidência da Colômbia e crítico do governo liderado por Gustavo Petro.
As circunstâncias do atentado ainda estão sendo apuradas. Informações não confirmadas por autoridades indicam que o parlamentar teria sido atingido por múltiplos disparos, incluindo ferimentos na cabeça e na perna.
Ele foi hospitalizado em estado crítico, e até o domingo não havia atualização oficial sobre seu quadro de saúde.
A declaração de Flávio Bolsonaro foi acompanhada por manifestações semelhantes de outros políticos brasileiros.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (REPUBLICANOS), também mencionou o caso colombiano ao lado de outras ocorrências envolvendo líderes conservadores, como uma suposta tentativa de assassinato contra Donald Trump.
Atentado contra Bolsonaro

O atentado contra Jair Bolsonaro ocorreu em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), quando ele era carregado nos ombros por apoiadores em um ato de campanha. O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso imediatamente após o ataque.
Bolsonaro sofreu lesões graves no abdômen, incluindo três perfurações no intestino delgado e hemorragia intensa.
Após os primeiros socorros na Santa Casa local, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por uma série de procedimentos cirúrgicos.
As investigações da Polícia Federal concluíram que Adélio agiu sozinho, com base em imagens, movimentações financeiras e dados de telefonia. O agressor foi considerado inimputável por transtorno mental e segue internado em unidade de segurança máxima.
Desde o atentado, Jair Bolsonaro passou por diversas internações para tratar complicações decorrentes da facada. Neste ano, foi internado novamente devido a uma obstrução intestinal relacionada às lesões anteriores.