Taxa média de condomínio pode chegar a R$ 1.200 em bairros de Florianópolis; confira o ranking

Bairro Agronômica, que lidera preço da taxa de condomínio em Florianópolis

Bairro Agronômica, na área central de Florianópolis, tem a taxa de condomínio mais cara da cidade – Foto: Divulgação/F1 CiaImobiliária/ND

A taxa média de condomínio, paga mensalmente por moradores de casas e edifícios para administração de espaços comuns, pode chegar a R$ 1.200 em alguns bairros de Florianópolis.

O levantamento obtido pelo portal ND Mais mostra que habitações mais centralizadas, ou próximas da área litorânea, têm os preços mais caros. O valor, no entanto, não está relacionado com preço de venda desses imóveis.

A pesquisa foi realizada pela Loft, empresa de tecnologia e serviços financeiros para imobiliárias, e considerou 14 mil anúncios ativos de imóveis residenciais, publicados em abril de 2025. O levantamento focou em bairros com maior número de ofertas na capital catarinense.

Agronômica tem condomínio mais caro da capital, diz pesquisa

Conforme o estudo, o bairro Agronômica, na região central da cidade, lidera o ranking com a maior taxa de condomínio de Florianópolis. O preço médio é de R$ 1.200 mensais. Logo depois aparece o Centro, com custo de R$ 1.080 por mês.

Taxa de condomínio é paga para administração de áreas comuns – Foto: Freepik/ND

Para o gerente de dados da Loft, Fábio Takahashi, o valor da taxa de condomínio está ligado à estrutura dos empreendimentos e não exclusivamente ao valor de venda dos imóveis. “Bairros como o Centro concentram muitos prédios antigos, o que traz gastos adicionais de manutenção”, explica.

Entre as áreas litorâneas, os bairros Campeche e Morro das Pedras, no Sul da Ilha, e Jurerê, na área Norte, aparecem empatados, com taxa de condomínio custando, em média, R$ 850.

Veja ranking de bairros

  • Agronômica – R$ 1.200;
  • Centro – R$ 1.080;
  • Campeche – R$ 850;
  • Jurerê – R$ 850;
  • Morro das Pedras – R$ 850;
  • Lagoa Pequena – R$ 810;
  • Itacorubi – R$ 766;
  • Coqueiros – R$ 700;
  • Estreito – R$ 688;
  • Trindade – R$ 640.
Piscina em condomínio

Playground, piscina, salões de festa e manutenção de elevadores costumam compor o cálculo da tarifa mensal – Foto: Freepik/ND

Taxa de condomínio não tem relação com preço do imóvel

A mensalidade paga pelos moradores costuma ser utilizada para manutenção de ambientes comuns, como salões de festa, jardim, piscinas e playground. A taxa de condomínio é um dos principais fatores levados em conta no momento da compra ou locação de um imóvel.

“É um custo fixo que impacta diretamente o orçamento das famílias e, ao contrário do valor de venda, raramente diminui ao longo do tempo”, destaca Fábio Takahashi. A análise feita pela Loft também considerou o valor da taxa de condomínio por metro quadrado, evidenciando o impacto proporcional do condomínio, mesmo em imóveis menores.

Preço da taxa condominial por metro quadrado em Florianópolis, segundo levantamento da Loft - Arte/ND

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Preço da taxa condominial por metro quadrado em Florianópolis, segundo levantamento da Loft – Arte/ND

Preço médio do condomínio por bairros em Florianópolis, conforme análise da Loft - Arte/ND

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Preço médio do condomínio por bairros em Florianópolis, conforme análise da Loft – Arte/ND

Centro, Agronômica e Campeche lideram esse ranking. “Em áreas centrais ou litorâneas valorizadas, os apartamentos costumam ser mais compactos, mas com condomínio por m² elevado — o que pode representar uma pressão no custo mensal, mesmo em imóveis de menor porte”, complementa Takahashi.

Florianópolis está entre as capitais mais caras do Brasil para morar

Conforme dados do Índice FipeZAP+, que monitora preços de imóveis residenciais e comerciais em todo o país, a capital catarinense é a segunda mais cara para se viver, morando de aluguel.

O levantamento aponta que o preço médio do metro quadrado em Florianópolis custa R$ 53,72, seguida de Recife (PE) – R$ 52,14/m²; Maceió (AL) – R$ 50,43/m² e São Luís (MA). São Paulo (SP) lidera o ranking, com R$ 55,69/m².

Além do aquecimento do mercado imobiliário, impulsionado por fatores como o aumento da demanda por moradias em regiões metropolitanas, ou áreas com melhor infraestrutura e oportunidades de emprego, o crescimento do trabalho remoto permitiu que muitas pessoas buscassem cidades menores e litorâneas, pressionando os preços em regiões como Florianópolis e Maceió.

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