Dólar emplaca nesta quarta (6) e tem a terceira alta consecutiva; confira a cotação

Valor do dólar volta a subir nesta quarta-feira (7)

Valor do dólar volta a subir nesta quarta-feira (7), e marca o terceiro dia de alta seguido – Foto: Deny Campos/Arte/ND

O valor do dólar fechou o dia em alta nesta quarta-feira (7), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,73. Na terça-feira (6), o fechamento ficou em R$ 5,71.

O dólar disparou nesta quarta-feira, marcando o terceiro dia seguido de valorização. O movimento acompanhou o fortalecimento da divisa americana no exterior, em uma sessão tensionada pela espera das decisões de juros do Federal Reserve (à tarde) e do Banco Central do Brasil (à noite).

 

Às 17h15 (horário de Brasília) desta quarta-feira (7), o dólar à vista operava em alta de 0,58%, cotado a R$ 5,7445 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para junho, atualmente mais líquido, subia 0,53% com R$ 5,7805.

Confira o valor do dólar hoje

Dólar comercial

Usado em negociações internacionais e operações financeiras.

  • Compra: R$ 5,744
  • Venda: R$ 5,744

Dólar turismo

Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.

  • Compra: R$ 5,763
  • Venda: R$ 5,943

O que fez o dólar subir?

Inicialmente, o dólar recuou com o anúncio das negociações entre EUA e China na Suíça (9-12/maio) para discutir tarifas, além do corte de juros na China e do cessar-fogo no Iêmen. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, classificou o diálogo como “passo para reduzir tensões”, alimentando esperanças de trégua na guerra comercial.

Enquanto o Fed deve manter juros inalterados, os investidores buscam pistas sobre como a política monetária americana reagirá às tarifas globais. No Brasil, o BCB deve elevar a Selic ao maior patamar em duas décadas, mas com comunicação cautelosa devido ao cenário incerto.

O valor do dólar reflete o nervosismo dos mercados: após otimismo inicial com o diálogo EUA-China, a moenda recuperou força com a aversão a riscos antes dos comunicados dos bancos centrais. A guerra comercial, iniciada em abril com tarifas de Trump, continua sendo o principal motor da volatilidade cambial.

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