Medida, segundo o secretário, busca garantir que os alunos não fiquem sem aula enquanto os pais estão trabalhando. Da esquerda para direita: Amauri Monge e Abilio Brunini
Divulgação Prefeitura de Cuiabá
O secretário de Educação de Cuiabá, Amauri Monge, afirmou, nesta terça-feira (6) durante uma coletiva de imprensa, que os feriados do Dia do Servidor Público e do Dia da Consciência Negra não deverão ter emenda neste ano. Segundo ele, essas datas “atrapalham o dia a dia das famílias” e são considerados “menos importantes”.
“Os feriados mais importantes, que são nacionais, nós vamos manter em emenda. Mantivemos agora no dia 2 de maio e vamos manter para junho no Corpus Christi. Para o segundo semestre estavam previstas duas emendas que nós cancelamos, que é do dia da Consciência negra e o Dia do Servidor Público, por serem feriados que atrapalham o dia a dia das famílias”, disse o secretário.
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A medida, segundo o secretário, busca garantir que os alunos não fiquem sem aula enquanto os pais estão trabalhando. Ele explicou que ainda será feito um estudo sobre os feriados principais, mas reforçou que o objetivo é manter os 200 dias letivos obrigatórios, conforme previsto na legislação.
Os próximos feriados
Em 2025, o Dia do Servidor Público (28 de outubro) cairá em uma terça-feira, o que abriria a possibilidade de ponto facultativo na segunda (27). Já o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) será em uma quinta-feira, com possível emenda na sexta (21). Normalmente, a prefeitura opta por decretar ponto facultativo quando as datas coincidem com o fim de semana.
A discussão sobre feriados e emendas começou em abril deste ano, após o prefeito Abilio Brunini (PL) criticar o cancelamento das aulas no dia 17, uma quinta-feira, emendando com o feriado da Sexta-feira da Paixão, no dia 18. Na ocasião, ele voltou atrás e pediu desculpas pelo tom adotado, prometendo revisar a decisão.
Questionado sobre a autonomia das escolas na definição do calendário, o secretário explicou que o planejamento é feito em conjunto com a rede municipal e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Além disso, Monge negou qualquer conflito com os profissionais da educação e informou que “não há nenhum problema com os professores e que eles são super dedicados e que vão nos ajudar a melhorar cada vez mais a aprendizagem das crianças”.
