Parentes entraram no mar para ajudar mulher, que foi levada para o Hospital da Restauração, mas Dênis Henrique da Silva, de 30 anos, desapareceu. Corpo foi encontrado nesta segunda-feira (5). Imagem da praia de Del Chifre, em Olinda
Reprodução/TV Globo
Um homem morreu afogado ao tentar socorrer a cunhada na tarde de domingo (4), em Olinda, no Grande Recife. O incidente aconteceu na praia de Del Chifre. O Corpo de Bombeiros informou que o corpo do ajudante de pedreiro Dênis Henrique da Silva, de 30 anos, foi encontrado por volta das 7h desta segunda-feira (5).
Os parentes preferiram não conversar com a imprensa, mas contaram à TV Globo que Dênis entrou na água para tentar salvar uma cunhada que se afogava e que outras pessoas da família fizeram o mesmo.
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A família mora no bairro de Salgadinho, em Olinda, e foi passar o domingo na praia.
A mulher de 32 anos foi socorrida e levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, na região central do Recife, mas Dênis sumiu na tentativa de resgate.
O local onde a família de Dênis nadava e onde o corpo foi encontrado é chamado de “inferninho” pelos moradores da comunidade. Na área há uma restrição ao banho de mar há pelo menos 26 anos.
O litoral de Pernambuco tem um trecho de 33 quilômetros no Grande Recife, que se estende da Praia do Farol, em Olinda, até a Praia do Paiva, no Cabo de Santo Agostinho, onde é proibida a prática de atividades náuticas, como o surfe, por exemplo.
Os motivos da proibição são:
correnteza forte;
risco alto de ataque de tubarão.
Na praia de Del Chifre não existe sinalização para alertar os frequentadores.
O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), responsável pelas placas de sinalização de risco nas praias do estado, informou que 150 novas placas foram instaladas no trecho onde vigora a proibição de mergulho e esportes náuticos.
Também segundo o Cemit, na praia de Del Chifre foram instaladas quatro placas.
O Comitê pediu que a população ajude a conservar a sinalizações, que constantemente são avos de furto e vandalismo, prejudicando os banhistas.
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