Conforme delegado, dispositivo continha imagens antigas de alunas de um colégio da rede privada de Novo Hamburgo. Homem teria trabalhado no local também. A Polícia Civil apreendeu um pendrive contendo imagens antigas de alunas de um colégio da rede privada de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo a investigação, o dispositivo pertence ao suspeito de deixar o celular escondido com a câmera ligada no banheiro feminino de uma universidade. (Relembre abaixo)
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Segundo o delegado Tarcísio Kaltbach, outras possíveis vítimas foram identificadas, e com isso, a Polícia pediu, e a Justiça autorizou, o mandado de busca e apreensão.
A ordem judicial foi cumprida na terça-feira (29), em um endereço ligado ao investigado em Canela, na Serra do RS.
As fotos encontradas eram pessoais e estariam em um acervo do suspeito, de acordo com o delegado. O homem teria trabalhado na escola. Na universidade, ele atuava como técnico de laboratório e foi desligado das funções.
“Há pessoas que ainda não sabem que foram vítimas, pois a ação dele era dissimulada e planejada”, diz Kaltbach.
A investigação segue, conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo. Assim que o inquérito for concluído, deverá ser encaminhado para a Justiça e analisado pelo Ministério Público, que poderá apresentar denúncia. Se for aceita pela Justiça, ele responderá processo criminal.
O caso
O ex-funcionário da universidade Feevale é investigado por suspeita de deixar um celular escondido com a câmera ligada na fresta de um banheiro feminino do campus II. De acordo com o delegado, uma estudante teria percebido o brilho da tela enquanto tomava banho.
“Tem um banheiro masculino e um feminino, um ao lado do outro, onde há uma pequena janela (respirador). Foi colocado o celular nesta fresta, e a aluna percebeu enquanto tomava banho, por conta do brilho da tela. O celular estava atrás de um anteparo de papelão com um recorte para a câmera do celular”, relata o delegado.
Na época dos fatos, a Feevale afirmou que “repudia, veementemente, qualquer ato de assédio, discriminação ou outra situação de desrespeito ao ser humano e reitera o seu compromisso com a ética e a segurança em todos os seus ambientes”. (Leia abaixo a íntegra)
Conforme a universidade, o suspeito foi “imediatamente desligado de suas funções”. A estudante foi “prontamente acolhida pela instituição”, acrescentou.
Nota da Feevale
A Universidade Feevale informa que tomou conhecimento da possível prática de ato de assédio, atribuída a um então colaborador, nas dependências do Câmpus II. O mesmo foi imediatamente desligado de suas funções e a vítima prontamente acolhida pela Instituição, recebendo o devido suporte.
Todas as informações disponíveis estão sendo integralmente compartilhadas com as autoridades competentes, para que os fatos sejam plenamente esclarecidos e a lei devidamente aplicada. A Instituição repudia, veementemente, qualquer ato de assédio, discriminação ou outra situação de desrespeito ao ser humano e reitera o seu compromisso com a ética e a segurança em todos os seus ambientes.
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“Há pessoas que ainda não sabem que foram vítimas, pois a ação dele era dissimulada e planejada”, diz Kaltbach.
A investigação segue, conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo. Assim que o inquérito for concluído, deverá ser encaminhado para a Justiça e analisado pelo Ministério Público, que poderá apresentar denúncia. Se for aceita pela Justiça, ele responderá processo criminal.
O caso
O ex-funcionário da universidade Feevale é investigado por suspeita de deixar um celular escondido com a câmera ligada na fresta de um banheiro feminino do campus II. De acordo com o delegado, uma estudante teria percebido o brilho da tela enquanto tomava banho.
“Tem um banheiro masculino e um feminino, um ao lado do outro, onde há uma pequena janela (respirador). Foi colocado o celular nesta fresta, e a aluna percebeu enquanto tomava banho, por conta do brilho da tela. O celular estava atrás de um anteparo de papelão com um recorte para a câmera do celular”, relata o delegado.
Na época dos fatos, a Feevale afirmou que “repudia, veementemente, qualquer ato de assédio, discriminação ou outra situação de desrespeito ao ser humano e reitera o seu compromisso com a ética e a segurança em todos os seus ambientes”. (Leia abaixo a íntegra)
Conforme a universidade, o suspeito foi “imediatamente desligado de suas funções”. A estudante foi “prontamente acolhida pela instituição”, acrescentou.
Nota da Feevale
A Universidade Feevale informa que tomou conhecimento da possível prática de ato de assédio, atribuída a um então colaborador, nas dependências do Câmpus II. O mesmo foi imediatamente desligado de suas funções e a vítima prontamente acolhida pela Instituição, recebendo o devido suporte.
Todas as informações disponíveis estão sendo integralmente compartilhadas com as autoridades competentes, para que os fatos sejam plenamente esclarecidos e a lei devidamente aplicada. A Instituição repudia, veementemente, qualquer ato de assédio, discriminação ou outra situação de desrespeito ao ser humano e reitera o seu compromisso com a ética e a segurança em todos os seus ambientes.
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