Estes são os 10 cursos universitários mais mal pagos 5 anos após a formatura

formanda preocupada com os cursos universitários

A dura realidade de quem se forma em cursos universitários mal pagos – Foto: Freepik/Reprodução/ND

Fazer faculdade nem sempre significa uma vida financeira confortável. Um levantamento recente revelou que há cursos universitários mal pagos, em que os salários permanecem estagnados mesmo após 5 anos de formatura.

De áreas como educação e artes a ciências sociais, alguns diplomas entregam baixos retornos financeiros e se tornam motivo de arrependimento para muitos profissionais.

Os cursos universitários mais mal pagos e a frustração

Um estudo do Federal Reserve Bank de Nova York, repercutido pelo portal CNBC, jogou luz sobre uma dura realidade: existem cursos universitários que não entregam o retorno esperado, mesmo anos após a graduação.

A análise focou em profissionais de 22 a 27 anos, com diploma universitário e em tempo integral no mercado.

Ranking revela os cursos mais mal pagos no início da carreira

Enquanto profissões da área de exatas, como engenharia e TI, podem pagar mais de R$ 80.000 por ano, há cursos em que o salário não passa dos R$ 40.000 – muito abaixo da média nacional.

Veja os cursos mais mal pagos no início da carreira:

  • Língua Estrangeira –  $40.000,00 (R$ 226.408,00);
  • Ciências Sociais Gerais – $41.000,00 (R$ 232.068,20);
  • Artes Cênicas – $41.900,00 (R$ 237.162,38);
  • Ciências da Família e do Consumidor – $ 42.000,00 (R$ 237.728,40).

Por que esses cursos continuam mal remunerados?

Os cursos mais mal pagos estão geralmente associados a setores pouco valorizados no mercado brasileiro, como educação, cultura e serviços sociais. A falta de investimentos públicos e de incentivo à valorização profissional faz com que os salários permaneçam baixos por anos.

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Estudantes se formam e enfrentam a dura realidade de serem mal pagos mesmo após anos de estudo – Foto: Freepik/ND

“Aprender uma língua estrangeira é uma habilidade valiosa, mas o diploma na área nem sempre leva a cargos bem remunerados”, afirma a análise da CNBC.

Também desapontam no meio da carreira

Não é só no início da vida profissional que a frustração aparece. Muitos dos cursos mais mal pagos continuam com remuneração baixa mesmo para profissionais entre 35 e 45 anos.

  • Educação Infantil – $ 49.000,00 (R$ 277.349,80);
  • Ensino Fundamental – $ 53.000,00 (R$ 299.990,60);
  • Serviços Sociais – $ 54.000,00 (R$ 305.650,80);
  • Educação Geral – $ 55.000,00 (R$  311.311,00);
  • Teologia e Religião – $ 60.000,00 (R$ 339.612,00).

Mesmo com experiência, especializações e tempo de atuação, os salários seguem longe dos valores ideais.

A escolha vale a pena?

Se a paixão pela área for muito forte, a escolha pode ser válida. Mas é essencial ter consciência de que muitos dos cursos universitários demandam esforço extra fora da formação para alcançar uma remuneração satisfatória – seja por meio de pós-graduação, transição de carreira ou empreendedorismo.

estudante confusa na bagunça

O diploma nem sempre é garantia de futuro garantido – Foto: Freepik/Reprodução/ND

Como melhorar as chances em áreas com baixo retorno?

Se você já se formou em um dos cursos citados, ainda há caminhos. Busque diferenciais como conhecimento em tecnologia, marketing digital, idiomas, e habilidades complementares. O mercado valoriza quem vai além do diploma.

Escolher a universidade e curso certo vai muito além da vocação. Avaliar o mercado e entender quais são os cursos mais mal pagos ajuda a planejar melhor o futuro financeiro e profissional. A informação é o melhor ponto de partida para decisões conscientes.

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