

Apesar da alta em comparação ao trimestre anterior, desemprego no Brasil atingiu o menor patamar desde 2012 – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/ND
O índice de desemprego no Brasil chegou a 7% no primeiro trimestre do ano, encerrado em março. A taxa representa aumento de 0,8% em relação ao trimestre anterior. Segundo o IBGE (Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística), são 7,7 milhões de brasileiros desempregados.
Os resultados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua foram divulgados nesta quarta-feira (30). Apesar da alta, a taxa de desemprego no último trimestre é a menor desde 2012. No mesmo período de 2024, o índice foi de 7,9%.
A população subutilizada cresceu 4% em relação ao trimestre anterior, chegando a 18,5 milhões, e caiu 10,8% no ano. A subutilização da força de trabalho se refere às pessoas que poderiam estar trabalhando, mas não estão. O cálculo inclui os desempregados e aqueles que trabalham com insuficiência de horas.

Brasil tem 38,9 milhões de trabalhadores informais, segundo IBGE – Foto: Júlio Cavalheiro/Secom/Reprodução/ND
Já os desalentados são aqueles que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego devido à dificuldade de encontrar oportunidades. No último trimestre, essa parcela somava 3,2 milhões, número 6,6% maior que o trimestre anterior e 10,2% menor que no último ano.
Desemprego recua em 2025 e renda média dos brasileiros bate recorde
Assim como o índice de desemprego, o rendimento real habitual de todos os trabalhos bateu recorde no primeiro trimestre de 2025. A média é de R$ 3.410, maior valor da série histórica iniciada em 2012.

Brasileiros receberam maior renda média da série histórica no último trimestre, com R$ 3.410 – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/ND
O rendimento dos brasileiros cresceu 1,2% no trimestre anterior e 4% no ano. Em 2024, a média no período foi de R$ 3.279. A massa de rendimento habitual, de R$ 345 bilhões, aumentou 6,6% em relação ao ano passado.
Segundo o IBGE, a taxa de informalidade na última pesquisa foi de 38% da população ocupada, o que representa 38,9 milhões de trabalhadores informais. Houve uma redução se comparado ao trimestre encerrado em dezembro, que registrou 40 milhões, mas o número se manteve estável em relação ao primeiro trimestre de 2024.