Preço do peixe tem grande variação em estabelecimentos comerciais de Rio Preto, aponta Procon


Tradição se mantém viva, mas pesquisa do Procon mostra variação de até 162% nos preços; especialista orienta sobre como escolher peixe fresco com segurança. Procon encontra diferença de mais de 160% no preço do filé da tilápia congelado
NNa Semana Santa, as peixarias de São José do Rio Preto (SP) já registram aumento na procura por pescados. A tradição de consumir peixe, especialmente o bacalhau, nesta sexta-feira santa (18), continua forte entre os consumidores, apesar da alta nos preços.
Na Semana Santa, muitas pessoas mantêm fiel a tradição de comer peixes. Especialmente nesta Sexta-feira Santa (18), o movimento nas peixarias de São José do Rio Preto (SP) é intenso. No entanto, antes de escolher o pescado, é importante se atentar aos valores praticados no mercado.
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Uma pesquisa realizada pela Fundação Procon nos dias 24 e 25 de março revelou que, em Rio Preto, o mesmo produto pode ter variações de até 162% nos valores entre um estabelecimento e outro.
Em entrevista à TV TEM, a aposentada Dalva Carlos de Souza diz que pretende manter os hábitos comuns da Semana Santa, mesmo reclamando do preço elevado.
“A tradição da minha casa é comer o bacalhau de sexta-feira santa”… “Tá bem caro, viu? Mesmo assim vou comprar, porque a gente já se acostumou. É a tradição”, conclui.
A pesquisa do Procon apontou, por exemplo, que o filé de tilápia de 800g foi encontrado com preços entre R$ 18,99 e R$ 49,90 em diferentes estabelecimentos. Já o quilo do bacalhau oscilou entre R$ 127,90 e R$ 199,90.

Preço do peixe dispara e consumidores buscam alternativas ao bacalhau na Semana Santa
Reprodução/TV TEM
Diante dos altos valores, consumidores têm buscado alternativas para o cardápio. A aposentada Elilia Gomes Pelegrino compartilha sua estratégia.
“Bacalhau nós vamos comer na sexta, então, para dar uma modificada, vamos fazer salmão no domingo”, conta.
Apesar da tradição e fidelidade entre os católicos, os consumidores devem estar atentos à qualidade dos produtos. O fiscal da Vigilância Sanitária, Luís Flávio Vani Amaral, dá orientações importantes para quem opta pelo peixe fresco.
“O aspecto do pescado precisa ser observado. Escamas brilhantes, olhos túrgidos, guelras escuras e um odor que não seja desagradável são sinais de qualidade. A carne de peixe estraga rapidamente, especialmente com o calor, então é preciso redobrar os cuidados”, explica.
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