Zuckerberg pode ser obrigado a vender Instagram e WhatsApp; entenda

Mark Zuckenberg pode ser obrigado a vender Instagram e WhatsApp. Na imagem, o empresário americano aparece centralizado, com celular na mão e olhando para cima.

Mark Zuckenberg pode ser obrigado a vender Instagram e WhatsApp – Foto: Divulgação/Bloomberg/ND

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, pode ser obrigado a vender Instagram e WhatsApp. A FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) alega que, ao comprar as duas redes sociais, o empresário que já era dono do Facebook quis eliminar a concorrência. O julgamento inicia nesta segunda-feira (14), na justiça americana.

A Comissão entende que a Meta obteve um monopólio ao comprar as duas plataformas. Zuckerberg adquiriu o Instagram em 2012 e o WhatsApp em 2014.

O que a Meta pretender argumentar para não vender Instagram e WhatsApp

Em nota oficial, Jennifer Newstead, diretora jurídica da Meta, argumenta que a empresa não criou um monopólio, porque compete com “o TikTok, YouTube, X e muitos outros aplicativos”.

“É absurdo que a FTC esteja tentando desmembrar uma grande empresa americana ao mesmo tempo em que o governo tenta salvar o TikTok, de propriedade chinesa”, declarou Jennifer Newstead, diretora jurídica da Meta, em nota oficial.

A empresa também alega que os usuários do Instagram tiveram uma experiência melhor desde que a plataforma foi adquirida. “Bilhões de usuários aproveitam esses aplicativos gratuitamente. Esses benefícios não teriam sido alcançados sem o investimento da Meta”, defende.

Comissão alega que Meta criou monopólio ao comprar concorrentes do Facebook – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/ND

A expectativa, segundo o veículo americano BBC, é que Zuckerberg e a ex-diretora de operações da empresa, Sheryl Sandberg, testemunhem no julgamento, que pode durar semanas.

O CEO da Meta chegou a afirmar, em e-mails obtidos pela FTC, que ele pretendia comprar o Instagram para neutralizar a concorrência com o Facebook. O processo iniciou em 2020 e, com o julgamento, a comissão dos Estados Unidos defende que a empresa reestruture ou venda parte de seus negócios.

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