

Trecho da BR-101, no Morro dos Cavalos, em Palhoça, amanheceu sem filas nesta sexta-feira – Foto: Thiago Kaue/Secom SC/ND
O acumulado da chuva das últimas horas, em Santa Catarina, resultou em uma situação que todo mundo esperava, apesar de ninguém cravar ao certo o motivo, a data e o horário: o fechamento do Morro dos Cavalos, na BR-101, em Palhoça.
É bem verdade que a iniciativa da concessionária que administra o trecho, Arteris Litoral Sul, com o fechamento do trânsito, é o da prevenção.
Mas também é cristalino a vulnerabilidade em que o cidadão local está inserido diante de um corredor de 20 quilômetros que é suscetível a acidentes humanos e naturais.
Passa por essa realidade a urgência em, mais do que nunca, acelerar a ideia de alternativa de fluxo.
Acidentes no Morro dos Cavalos
Há outra questão envolvendo o trecho da BR-101, no Morro dos Cavalos, em Palhoça. De acordo com reportagem publicada no portal ND Mais, assinada pela repórter Vivian Leal, foram 154 acidentes em um intervalo de pouco mais de dois anos.

Reportagem do ND Mais revelou que em pouco mais de dois anos foram 154 acidentes no Morro dos Cavalos; vulnerabilidade climática e estrutural – Foto: Divulgação/CBMSC/ND
Além do transtorno causado no acidente do último domingo (6), em episódio quase trágico por se tratar de um trecho comprovadamente perigoso, há sérias questões climáticas envolvidas.
Ao menos duas vezes, nos últimos dois anos, “células” das encostas escorreram e interromperam a pista por mais de 24 horas.
Essa é a realidade do Morro dos Cavalos e a que todo cidadão está submetido: ninguém sabe quando vai acontecer, mas todo mundo sabe quem vai pagar a conta.