Originário da Indonésia, o Tubarão-Epaulette-da-Indonésia (Hemiscyllium freycineti) recebeu esta classificação por ter o primeiro registro de reprodução em cativeiro. Nascimento de filhotes de tubarão ‘quase’ ameaçado de extinção no AquaRio renova esperança de conservação
Cinco filhotes de tubarão de uma espécie “quase ameaçada de extinção” nasceram no AquaRio, localizado no Centro do Rio.
Originário da Indonésia, o tubarão-epaulette-da-Indonésia (Hemiscyllium freycineti) recebeu a classificação de “quase ameaçado” após ter seu primeiro registro de reprodução em cativeiro, o que pode ajudar na preservação.
Os filhotes convivem em harmonia no mesmo espaço onde estão outras diferentes espécies. Um macho e uma fêmea da espécie H. freycineti ficam em uma área reservada, onde têm um acompanhamento cuidadoso de biólogos e veterinários.
O casal foi fundamental nessa pesquisa científica que pode servir de exemplo para aquários do mundo inteiro.
“Existem pouquíssimos estudos científicos sobre essa espécie no mundo todo. Então, o pouco conhecimento que se tem sobre esse animal, desse animal sob cuidados humanos, foi gerado aqui no AquaRio. No início, a gente ainda não sabia, por exemplo, qual seria a melhor dieta a ser oferecida para os filhotes. Hoje, a gente já tem um cardápio nutricional que garanta todos os nutrientes necessários para o crescimento desses filhotinhos”, disse o biólogo marinho e gerente técnico Rafael Franco
A reprodução é um feito inédito e aconteceu sem qualquer intervenção no processo de fertilização.
A veterinária Verônica Takatsuka acompanhou tudo de perto com exames, medindo peso e tamanho dos filhotes e garantindo que todos estejam com saúde.
“Colocamos uma lanterna, assim, em cima do ovo para a gente ver através da luz. A gente começa a ver o desenvolvimento, o aparecimento de algumas veias, depois de um filhotinho bem pequenininho, e o filhotinho vai crescendo e a gema vai diminuindo. Eu até tatuei o primeiro filhote que nasceu”, contou a veterinária.
“E, a partir desse protocolo gerado aqui no AquaRio, outras instituições, outros aquários mundo afora, podem seguir todas essas nossas orientações pra tentar fazer um trabalho em conjunto pra quem sabe um dia tornar de volta esse animal a ser mais abundante na natureza”, disse Rafael.
Os visitantes podem admirar de perto a beleza dos filhotes. Eles representam um avanço da ciência e a urgência da preservação.
“Diante de tantos problemas ambientais, é um folego muito interessante que se dá. Em algum momento, eles também vão procriar e dar continuidade a esse processo que foi iniciado aqui”, disse a professora Michele dos Santos de Souza.
Cinco filhotes de tubarão de uma espécie “quase ameaçada de extinção” nasceram no AquaRio, localizado no Centro do Rio.
Originário da Indonésia, o tubarão-epaulette-da-Indonésia (Hemiscyllium freycineti) recebeu a classificação de “quase ameaçado” após ter seu primeiro registro de reprodução em cativeiro, o que pode ajudar na preservação.
Os filhotes convivem em harmonia no mesmo espaço onde estão outras diferentes espécies. Um macho e uma fêmea da espécie H. freycineti ficam em uma área reservada, onde têm um acompanhamento cuidadoso de biólogos e veterinários.
O casal foi fundamental nessa pesquisa científica que pode servir de exemplo para aquários do mundo inteiro.
“Existem pouquíssimos estudos científicos sobre essa espécie no mundo todo. Então, o pouco conhecimento que se tem sobre esse animal, desse animal sob cuidados humanos, foi gerado aqui no AquaRio. No início, a gente ainda não sabia, por exemplo, qual seria a melhor dieta a ser oferecida para os filhotes. Hoje, a gente já tem um cardápio nutricional que garanta todos os nutrientes necessários para o crescimento desses filhotinhos”, disse o biólogo marinho e gerente técnico Rafael Franco
A reprodução é um feito inédito e aconteceu sem qualquer intervenção no processo de fertilização.
A veterinária Verônica Takatsuka acompanhou tudo de perto com exames, medindo peso e tamanho dos filhotes e garantindo que todos estejam com saúde.
“Colocamos uma lanterna, assim, em cima do ovo para a gente ver através da luz. A gente começa a ver o desenvolvimento, o aparecimento de algumas veias, depois de um filhotinho bem pequenininho, e o filhotinho vai crescendo e a gema vai diminuindo. Eu até tatuei o primeiro filhote que nasceu”, contou a veterinária.
“E, a partir desse protocolo gerado aqui no AquaRio, outras instituições, outros aquários mundo afora, podem seguir todas essas nossas orientações pra tentar fazer um trabalho em conjunto pra quem sabe um dia tornar de volta esse animal a ser mais abundante na natureza”, disse Rafael.
Os visitantes podem admirar de perto a beleza dos filhotes. Eles representam um avanço da ciência e a urgência da preservação.
“Diante de tantos problemas ambientais, é um folego muito interessante que se dá. Em algum momento, eles também vão procriar e dar continuidade a esse processo que foi iniciado aqui”, disse a professora Michele dos Santos de Souza.