Tecnologia aumenta apreensões de drogas em remessas internacionais que passam pelos Correios


Todas as encomendas também passam pelo raio-x. Quando os fiscais encontram um produto que não conseguem identificar, eles usam um equipamento chamado de espectrômetro. Em menos de um minuto, ele faz a análise. Tecnologia ajuda Correios a barrar entrada de drogas em encomendas internacionais
Uma tecnologia nova está ajudando a aumentar as apreensões de drogas em remessas internacionais que passam pelos Correios.
No meio de tantas encomendas, estão pacotes com substâncias proibidas.
“Desde cocaína, maconha, as drogas mais conhecidas, né? Como as drogas sintéticas, que são muito comuns”, diz Rafael Lousam, delegado Receita Federal.
Mais da metade dos produtos que vêm de fora do Brasil passam pela Central de Encomendas Internacionais do Correios, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Um bichinho de pelúcia que veio da Holanda. Na costura, os agentes encontraram dezenas de pacotes com sementes de maconha. Cães farejadores ajudam na fiscalização.
Todas as encomendas também passam pelo raio-x. E quando os fiscais encontram um produto que não conseguem identificar, eles usam um equipamento chamado de espectrômetro. Em menos de um minuto, ele faz a análise. Em um pacote, identificou um anestésico usado ilegalmente por traficantes para aumentar o peso da droga.
Espectrômetro ajuda na identificação de produtos
Reprodução/TV Globo
Nos dois primeiros meses de 2025, a Receita Federal apreendeu quase 500 remessas com produtos ilegais – 14 vezes a mais em comparação ao mesmo período de 2024. As embalagens internacionais com produtos suspeitos vão para o laboratório de perícia da Polícia Federal. Os agentes enviam as informações para a Anvisa.
“A cada ano, nós temos visto novos tipos dessa substância, que nós chamamos de novas substâncias psicoativas. O desafio da rede de laboratórios de química forense da Polícia Federal é identificar essa grande quantidade de substâncias que inundam o mercado”, afirma Osmar Junior Klock, chefe do setor técnico-científico da Polícia Federal.
Os policiais usam as informações do pacote para tentar identificar quem mandou e quem receberia as drogas.
“Da mesma forma que eles tentam trazer mais produtos ilícitos por esse meio, a Receita também tem ferramentas para atuar e evitar que elas entrem no país”, afirma Rafael Lousam, delegado Receita Federal.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.