Mais de uma tonelada de fios obsoletos foi recolhida durante a primeira Operação Limpa Fios em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, nesta sexta-feira (4).
A ação conjunta entre a Prefeitura do município, Celesc e 14 empresas de telecomunicação teve como objetivo a remoção de cabos inutilizados e fora dos padrões técnicos nos postes da rua Marechal Deodoro.
Operação Limpa Fios em Criciúma elimina 1,1 tonelada de cabos na primeira fase – Foto: Gregori Flauzino/Decom/ND
Operação Limpa Fios deve ocorrer a cada 15 dias
A ação visa à remoção de fios inativos, rompidos, irregulares ou obsoletos dos postes de energia elétrica. Segundo o diretor de Iluminação Pública, Celsinho Menezes, a primeira operação foi realizada em formato de teste.
A ideia é realizar os trabalhos a cada 15 dias em diferentes bairros do município, promovendo maior segurança e contribuindo para a redução da poluição visual em Criciúma.
“Esse tipo de iniciativa tem um impacto direto na segurança da população e na qualidade da paisagem urbana. Além disso, melhora o acesso às estruturas para as equipes técnicas realizarem manutenções com mais agilidade”, destaca Maike da Silva, da Agência Regional da Celesc em Criciúma.
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Primeira etapa da Operação Limpa Fios ocorreu na rua Marechal Deodoro – Gregori Flauzino/Decom/ND
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Operação Limpa Fios deve ocorrer a cada 15 dias – Gregori Flauzino/Decom/ND
Ao todo, dez postes foram reorganizados com cabos etiquetados conforme a empresa responsável na primeira Operação Limpa Fios. A utilização dos postes da distribuidora por empresas de telecomunicação exige projeto prévio e contrato formalizado com a Celesc. Caso contrário, a ocupação é considerada irregular, podendo gerar notificação e, nos casos mais críticos, a remoção forçada da fiação.
A fiscalização atua especialmente na identificação de cabos clandestinos, fora dos padrões técnicos ou desativados. As empresas responsáveis são notificadas e têm prazo de até 30 dias para regularizar a situação.
A permanência de fios em excesso pode representar riscos à segurança, dificultar o trabalho das equipes técnicas e impactar diretamente na tarifa de energia, já que parte da receita do aluguel dos postes é revertida para os consumidores.