Fechado em fevereiro, o Restaurante Popular de Florianópolis segue longe de uma reabertura. O prefeito Topázio Neto (PSD), em bate-papo com a Coluna Bom Dia, reafirmou o desejo de repaginar o equipamento e dar um novo objetivo.
Restaurante Popular de Florianópolis foi fechado em fevereiro e, neste momento, não há maiores perspectivas de mudanças – Foto: Vivian Leal/ND
Uma das possibilidades estudadas é permitir que seja explorado somente por quem tem residência fixa ou trabalho, em Florianópolis.
As novas intenções passam ainda em transformar o restaurante em um “centro de empregabilidade”, com acesso a banco de empregos e de capacitação.
Esse novo propósito, é verdade, vai exigir reformas estruturais no local que terá que passar por readequações.
Como é preciso um processo licitatório para contratar uma nova gestora para o restaurante, é aí que se esconde o impasse, uma vez que, frente a estas necessidades, não há uma estimativa a curto e médio prazo para a reativação do restaurante.
O próprio Topázio, ao ser indagado, estima a retomada do equipamento “dentro de 90 dias”.
A Defensoria Pública, que já teve uma ACP (Ação Civil Pública) indeferida pela Justiça em primeira instância, revela a procura de populares em busca do serviço e promete entrar com um recurso pela reativação do espaço.
Defensoria Pública prepara recurso
Em contato com a defensora Ana Paula Fão Fischer, por meio do NUCIDH (Núcleo de Cidadania, Igualdade, Diversidade, Direitos Humanos e Coletivos), admite que está coletando materiais e promete, dentro do prazo legal, entrar com um recurso.
Ana Paula Fischer admite que, semanalmente, o escritório da Defensoria Pública tem sido procurado por pessoas que eram adeptas e até dependiam das refeições servidas no Restaurante Popular e, que hoje, estão pedindo ajuda.
“A gente não tem informação da alteração da situação. Suspendeu as atividades do restaurante e, até agora, não temos informações sobre a reformulação. […] Tudo isso nos leva a crer que não temos uma alternativa, que estamos longe de um desfecho”, argumentou a defensora.