Voto fechado no fim de semana, concentração e checagem de segurança: os bastidores do julgamento de Bolsonaro no STF


Ministros chegaram cerca de uma hora antes do início da sessão, marcada para as 9h30 de hoje Jair Bolsonaro chega ao STF para acompanhar julgamento nesta terça-feira (25).
Vladimir Netto
O ministro Alexandre de Moraes só terminou de redigir seu voto sobre a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados por tentativa de golpe no último fim de semana. O texto, segundo aliados, é longo, e ele deve apresentar um resumo durante a sessão.
Moraes, assim como os outros quatro integrantes da Primeira Turma, chegou cedo na manhã desta terça-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal. Os ministros acertaram iniciar a sessão com pontualidade. E, como havia muita preocupação com a segurança dos integrantes da Corte, inclusive com varredura antibomba, decidiram supervisionar os trabalhos pessoalmente.
A expectativa, inclusive de aliados de Bolsonaro, não é otimista. A denúncia é robusta, e questões processuais levantadas pelas defesas dos acusados já foram, em sua quase totalidade, rejeitadas pelo STF de forma colegiada.
O voto do relator do caso, Alexandre de Moraes, é longo. Ele, segundo auxiliares, optou por ler um texto, uma espécie de resumo de seu entendimento, para reduzir o tempo de exposição.
A semana que antecedeu o julgamento foi dominada pelo debate de questões pragmáticas. O STF já imaginava que Bolsonaro e aliados poderiam optar por acompanhar a sessão e, por isso, os ministros da Primeira Turma decidiram exigir uma ampliação da segurança. Houve, inclusive, a projeção de um cenário com elevação de ânimos na plateia da Turma durante o julgamento. Por isso, a concentração antecipada.
É a primeira vez na história do Brasil que acusados de golpe podem responder judicialmente pela trama.
Acompanhe o julgamento ao vivo
Bolsonaro chega ao plenário da Primeira Turma do STF
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