Denúncia do golpe: cães farejadores reforçam segurança para julgamento de Bolsonaro e aliados no STF

A partir desta terça (25), 1ª Turma do STF começa a decidir se aceita acusação da PGR contra ‘núcleo crucial’ da organização que teria planejado um golpe de Estado. Cães farejadores reforçam segurança para julgamento de Bolsonaro e aliados no STF
Cães farejadoras circulam no térreo do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (25), para reforçar a segurança durante a análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022.
✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp.
Uma varredura antibombas também será feita no local. Por causa do julgamento, que está previso para terminar nesta quarta-feira (26), a segurança foi reforçada tanto no prédio da Corte quanto na região (veja vídeo abaixo).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, todas as decisões foram baseadas em avaliações de risco. O plano conta com o apoio do próprio STF, além de outros órgãos.
Segurança é reforçada no STF para julgamento de Bolsonaro e aliados
Entre as medidas preventivas de segurança também estão:
maior controle de acesso;
monitoramento do ambiente;
policiamento reforçado;
equipes de pronta resposta para emergências.
Não estão previstos fechamentos de vias na Esplanada dos Ministérios. “A Polícia Militar e o Detran-DF farão intervenções apenas em caso de necessidade”, diz a pasta. O estacionamento de veículos ao longo dos meios-fios será restringido ao longo de toda a Esplanada dos Ministérios.
‘Núcleo Crucial’ da tentativa de golpe de Estado
O caso de Bolsonaro no STF
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que fazem parte do “núcleo crucial” da organização criminosa:
Jair Bolsonaro, ex-presidente;
Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;
Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
Eles são acusados de cometer cinco crimes:
golpe de Estado;
abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
organização criminosa armada;
dano qualificado;
deterioração de patrimônio tombado.
Se for rejeitada, a acusação será arquivada. Se a acusação for aceita pela Primeira Turma, será aberta uma ação penal e os denunciados vão se tornar réus no tribunal.
LEIA TAMBÉM:
DENÚNCIA DO GOLPE: quem é Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF que pode virar réu no STF
SAIBA o rito do julgamento no STF que pode tornar Bolsonaro e 7 aliados réus
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.