
Segundo a prefeitura, materiais deteriorados tinham risco de cair e foram retirados por questão de segurança. Por risco de queda, materiais são retirados do último andar de prédio abandonado em Taubaté
Divulgação/Prefeitura de Taubaté
Materiais deteriorados em cima de um prédio abandonado, em Taubaté, foram retirados durante uma operação da prefeitura no fim de semana. A preocupação era de que os materiais pudessem cair na avenida Gabriel Ortiz Monteiro, na Vila Nogueira.
O prédio pertence a uma massa falida, está abandonado e envolvido em um processo judicial. Além dos materiais abandonados, outra preocupação é de que o local possa ser possível criadouro do mosquito da dengue. A prefeitura, porém, afirma que foram feitas análises e não há risco no momento.
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Desde que o prédio foi abandonado, madeiras e ferragens usadas na construção ficaram no topo do edifício, que tem 20 andares, e se deterioraram, causando risco de queda.
Por conta disso, a prefeitura foi até o local no sábado (22) e realizou a retirada dos materiais. A necessidade da ação, que teve apoio da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, foi constatada em vistoria no fim do ano passado.
“Tinha o risco de os materiais caírem do prédio, foi feita uma análise disso antes. A gente começou no sábado, 5h. Subimos 20 andares e começos a retirada dos materiais lá de cima”, diz Admílson Almeida, gestor da Secretaria de Serviços Públicos.
Prédio abandonado em Taubaté recebe limpeza
Os trabalhos foram concluídos no período da tarde. De acordo com a prefeitura, a empresa responsável pelo prédio será cobrada pelo serviço.
“Vai ser feita uma cobrança, a intenção é essa, mas devido ao risco de o material cair, houve a necessidade de uma intervenção da prefeitura. Viemos com um grupo seleto para subir e tirar os materiais, porque em um ou dois meses poderia cair (algum material do prédio) e machucar alguém”, explica o gestor.
O prédio fica próximo a uma escola, o que aumentou a preocupação da prefeitura e dos moradores da região.
Outra preocupação dos moradores é em relação ao acúmulo de água parada no prédio. A situação já foi denunciada algumas vezes por conta do risco de dengue.
“Tem um projeto em andamento para ser feito uma drenagem (na água acumulada do prédio), a prefeitura estuda a possibilidade para retirada da agua, mas já foi feita analise e não há risco de dengue”, conclui Admílson.
Prédio abandonado com água parada preocupa moradores com possível criadouro do mosquito da dengue, em Taubaté
Reprodução/TV Vanguarda
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