Formando atualmente por 11 integrantes, o grupo foi inaugurado há 12 anos com a perspectiva de tocar choro instrumental e cantado. Depois de várias apresentações pelo Brasil, agora surgiu o convite para tocar na Espanha e em Portugal e mostrar para a Europa o talento, a criatividade e a sensibilidade dos brasileiros na música. PUXAR VÍDEO ID 13412454
Considerado o primeiro gênero musical urbano genuinamente brasileiro, o choro é um patrimônio cultural do país. Carinhosamente chamado de “chorinho”, o ritmo apareceu, inicialmente, como uma forma de tocar e foi a partir daí que surgiu o grupo ‘Confraria de Choro de Juiz de Fora’, que vai iniciar uma turnê na Europa na próxima terça-feira (25).
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Formando atualmente por 11 integrantes, o grupo foi inaugurado há 12 anos com a perspectiva de tocar choro instrumental e cantado.
“É um gênero que está ligado muito ao povo, às pessoas que vêm da camada humilde da população. O choro surgiu com influências da Europa, mas com características genuinamente da nossa realidade, sendo uma maneira chorosa de tocar alguma música”, explica o músico cavaquista, Ricardo Werneck.
Depois de várias apresentações pelo Brasil, agora surgiu o convite para tocar na Espanha e em Portugal e mostrar para a Europa o talento, a criatividade e a sensibilidade dos brasileiros na música.
“Além da música, o que nos une é uma grande amizade. Nós formamos uma família e a Confraria nos permite tocar choro, valsas, sambas canções e o próprio samba. É um grupo mais aberto, que temos a possibilidade de desfilar com vários instrumentos diferentes”, disse a flautista do grupo, Neli Aquino.
Oito integrantes do grupo já estão no cruzeiro a caminho da Europa
Ana Monteiro/Arquivo pessoal
Durante a trajetória, o grupo já gravou um CD, foi contemplado com recursos da lei de incentivo à cultura de Juiz de Fora e fizeram apresentações temáticas como a “História do Brasil contada em choro”.
De cruzeiro até a Europa
Ricardo Werneck (cavaquinho), Cezar Ferreira (violão), Ivan Laguardia (acordeom, conhecido popularmente como sanfona), Neli Aquino (flauta), Sandra Ferreira (pandeiro), Ana Monteiro (voz), José Modesto (surdo, que é um grande tambor) e Francione Werneck (voz) já estão no navio atravessando os continentes.
Inicialmente o grupo iria apenas para turismo. No entanto, quando o Clube do Choro de Barcelona ficou sabendo da visita, fizeram o convite para as apresentações.
“O clube de choro de Barcelona tem uma reunião semanal em um teatro e eles ficaram sabendo que íamos pra lá e fizeram o convite. O clube de Lisboa também ficou sabendo da viagem e nos convidaram, fazendo uma programação para que pudéssemos nos apresentar com eles. A cidade do Porto também vai nos receber para uma apresentação especial”, conta Ricardo Werneck.
No dia 9 de março, eles saíram do Rio de Janeiro em um cruzeiro para chegar até Barcelona, onde se apresentam no dia 25 de março no Teatro RAI – Recursos d’ Animació Intercultural da cidade.
Mas a viagem em alto mar também será marcada com apresentação. Segundo Ana Monteiro, que faz a voz e narração no choro, durante os 15 dias de viagem em alto mar o grupo fará shows para os passageiros do navio.
“Estamos com o repertório pronto, apenas ajustando os últimos detalhes e ansiosos pelas apresentações”.
Apresentações
Terça-feira (25): Teatro RAI – Recursos d’ Animació Intercultural, em Barcelona;
Sexta-feira (28): Claustros do Largo Conde de Amarante, em Vila Real;
Sexta-feira (28): Claustros do Comando da Polícia do Porto, em Porto;
Segunda-feira (31): Sede do Clube do Choro de Lisboa
Confraria do Choro de Juiz de Fora vai se apresentar na Europa
*estagiária sob supervisão de Victória Jenz
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