Médico com registro cassado há 10 anos volta a ser preso por vender remédios vencidos


Prisão ocorre dois dias após médico cassado ser solto para reponder em liberdade por exercício ilegal da medicina e aborto. Medicamentos fora da validade foram aprreendidos. Médico é preso outra vez por venda de medicamentos vencidos em Belém
Foi preso novamente o médico com registro cassado há 10 anos e investigado por aborto clandestino. Ele tinha sido preso na terça-feira (18), após uma operação em uma clínica em Belém e liberado no dia seguinte por decisão da Justiça.
Desta vez, Arlindo de Aquino Pedrosa foi preso por vender remédicos vencidos, na mesma clínica da operação anterior. Um auto de infração foi lavrado e a clínica foi interditada na sexta (21). A prisçao foi divulgada na tarde deste sábado (22) pela polícia.
Técnicos da Vigilância Sanitária municipal de saúde fiscalizaram a clínica na sexta-feira (21) e detectaram irregularidadesno armazenamento de medicamentos. No local, havia uma caixa de remédio com vencimento de validade há 11 anos e outro há três anos, por exemplo.
“Provavelmente, eram utilizados em pacientes submetidas aos procedimentos de aborto. O dono da clínica foi autuado em flagrante”, segundo o delegado Yuri Villanova, diretor da Delegacia do Consumidor (Decon).
O médico Arlindo de Aquino Pedrosa deve responder também pelos crimes de exercício ilegal da medicina e tentativa de aborto provocado por terceiro. O g1 tenta contato com a defesa do suspeito.
Arlindo Pedrosa teve o registro cassado pelo CRM e confirmado pelo Conselho Federal de Medicina e estava impedido de exercer a profissão desde 2015.
Operação “Nascituro”
Falso médico é preso em flagrante em Belém.
Reprodução/PC
A Operação realizada na última terça (18) foi cumprir um mandado de busca e apreensão na Clínica Pró-Matre. No local, os policiais encontraram três mulheres à espera de atendimento e um médico, que estava com o registro cassado.
Na clinica, os peritos encontraram provas da prática ilegal de aborto, alem de fotos e vídeos com pornografia infantojuvenil.
A polícia ainda está apurando se o falso médico divulgava cena de nudez ou pornografia das mulheres que o procuravam para realizar o aborto.
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