Presidente de associação de tratamento médico com maconha é procurado por venda da substância para ‘vape’ na Bahia


Homem é apontado pela polícia como comparsa dos outros dois presos no início do mês em Salvador e São Paulo. Ele teve mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça. Presidente de associação de tratamento médico com maconha é procurado por venda da substância para ‘vape’ na Bahia
Divulgação – Ascom/PCBA
O presidente de uma associação de tratamento médico com uso da maconha teve a prisão preventiva decretada, nesta quinta-feira (20), na Bahia, suspeito de participar do esquema que vendia a substância para uso em cigarros eletrônicos, mais conhecidos como “vape”.
As investigações apontam que o homem teria cometido falsificação de documentos e falsidade ideológica para adquirir de forma irregular a droga.
Segundo a Polícia Civil (PC), Equipes do Departamento Especializado de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) fazem buscas para localizar o suspeito, que não teve o nome divulgado. Materiais ilícitos e outros itens relacionados ao crime, como carimbos, foram apreendidos durante as ações.
Outros dois envolvidos no esquema foram presos no dia 10 de março, durante a “Operação Salvo Conduto”, no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador, e em São Paulo. Eles permanecem à disposição da Justiça.
Relembre as prisões
Polícia prende suspeitos de vender maconha líquida em Salvador
Um empresário foi preso na manhã desta segunda-feira (10), no Corredor da Vitória, área nobre de Salvador, em uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada para venda de maconha líquida, produto usado em cigarros eletrônicos, também conhecido como “vapes”.
Segundo a Polícia Civil, outro homem também teve mandado de prisão cumprido em São Paulo. Ele já estava preso e respondia por tráfico de drogas e armas.
O Assunto #1326: Vape – os riscos mortais do cigarro eletrônico
As investigações começaram em outubro de 2024. O homem preso na capital baiana foi identificado como Vitor Lobo.
A TV Bahia apurou que Vitor Lobo tem uma empresa autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a comercializar maconha líquida para fins medicinais. No entanto, o material era usado de forma ilegal, como refil de “vapes”.
O g1 tentou localizar a defesa do suspeito, mas não conseguiu até a última atualização desta reportagem.
O homem preso na capital baiana foi identificado como Vitor Lobo.
Reprodução/TV Bahia
Ao todo, 27 mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo 21 em Salvador, dois no Paraná e um em São Paulo. A Polícia Civil informou que o material apreendido será periciado e os suspeitos ficarão à disposição da Justiça.
A polícia informou que as equipes do Departamento Especializado de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) apreenderam maconha líquida, cigarros eletrônicos e outros materiais ilícitos.
“Existe indícios de comércio ilegal de entorpecentes através deste tipo de material”, disse o delegado do Denarc, Guilherme Machado.
O inquérito está sendo conduzido pela Polícia Civil da Bahia, mas ao final das apurações, o caso será encaminhado à Justiça Federal, conforme solicitação do Ministério Público Federal.
Os suspeitos vão passar por exames de praxe e estão à disposição da Justiça. O material apreendido será encaminhado para perícia.
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Reprodução/TV Bahia
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