Laudo que aponta causa da morte de corredora atropelada em MS é divulgado


Danielle Oliveira foi atropelada no dia 15 de fevereiro, na MS-010, em Campo Grande (MS), enquanto realizava um “longão”, que é um treino de corrida de longas distâncias. O estudante de medicina responsável pelo acidente está preso. Danielle se preparava para a primeira maratona.
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O laudo da morte da corredora Danielle Oliveira, atropelada no dia 15 de fevereiro, na MS-010, em Campo Grande (MS), foi anexado nesta quarta-feira (19), no processo de homicídio e tentativa de homicídio por dolo eventual no trânsito, contra o estudante de medicina João Fonseca Vilela.
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Era ele quem dirigia o carro que acertou a corredora e a amiga dela, Luciana Ferraz.
De acordo com o laudo, assinado pelo perito Heron Leal Farias, a causa da morte da corredora foi hemorragia subaracnoidea, ou seja, um sangramento súbito que ocorre no espaço entre o cérebro e as meninges, causada por um traumatisco cranioencefálico.
Segundo a perícia, Danielle sofreu um traumatisco compatível com o atropelamento, além de fraturas no fêmur e na vértebra, na região cervical.
O laudo era esperado desde o dia em que João foi preso pela morte da corredora. O estudante continua preso porque, no dia do acidente, estava alcoolizado e fazia “zigue-zague”.
Ele tentou forçar uma ultrapassagem no momento em que atropelou a atleta. Ao fazer isso, também atingiu Luciana Ferraz, amiga da vítima, que sofreu escoriações leves. Para o Ministério Público, Luciana foi vítima de tentativa de homicídio.
O processo corre na 2ª Vara do Tribunal do Júri e, em abril, entra na fase de audiências. O Juiz Aluízio Pereira dos Santos agendou as audiências de instrução para o dia 24 de abril e 13 de maio, com oitiva das testemunhas de acusação e defesa e, se encerradas, também com interrogatório do estudante.
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Relembre o acidente
A corredora Danielle Oliveira morreu atropelada por João Vitor Fonseca Vilela, de 22 anos, na manhã do dia 15 de fevereiro, na MS-010, em Campo Grande. A vítima realizava um “longão”, que é um treino de corrida de longas distâncias, no momento do acidente. João Vitor teve a prisão preventiva decretada no dia 16 de fevereiro, após passar por audiência de custódia.
Segundo testemunhas, o veículo estava em alta velocidade quando foi pra cima do grupo de corredores. O motorista fazia zigue-zague na pista antes de atingir Danielle, e estava visivelmente embriagado e com cheiro de bebida alcoólica.
A vítima chegou a receber atendimento por socorristas que estavam no grupo de corredores. O Corpo de Bombeiros esteve no local do acidente e tentou reanimar a vítima por cerca de 1 hora, mas a mulher não resistiu e morreu às margens da rodovia, na MS-010.
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