Irã liberta francês que estava detido desde 2022

Mulher exibe foto de Olivier Grondeau durante manifestação de apoio aos franceses detidos no Irã, em 1º de fevereiro de 2025 em ParisSébastien DUPUY

Sébastien DUPUY

As autoridades iranianas libertaram o francês Olivier Grondeau, detido desde outubro de 2022 por acusações de espionagem, anunciou nesta quinta-feira (20) o presidente Emmanuel Macron.

Grondeau, de 34 anos, “está livre, na França, e com seus entes queridos”, afirmou Macron. “Compartilhamos a imensa felicidade e alívio de sua família”.

O francês foi condenado no Irã a cinco anos de prisão por “conspiração contra a República Islâmica”, uma sentença considerada arbitrária pelas autoridades francesas, que denunciaram o uso de uma diplomacia de reféns por parte de Teerã.

Macron não revelou a data de libertação de Grondeau, nem as condições de sua saída.

O presidente afirmou que prosseguirá com os esforços para obter as libertações de outros dois franceses que continuam presos no Irã, a professora Cecile Kohler e seu parceiro, Jacques Paris, detidos em maio de 2022.

Os dois foram detidos no último dia de uma viagem de turismo ao Irã e acusados de espionagem.

A família de Grondeau, que foi detido na cidade de Shiraz, sul do país, também rejeitou as acusações apresentadas contra ele. Segundo pessoas próximas, o francês é apaixonado pela poesia persa e entrou no Irã com um visto como parte de uma viagem ao redor do planeta.

Países ocidentais acusam o Irã de deter seus cidadãos sob acusações inventadas como parte de uma política para utilizá-los como moeda de troca e obter concessões.

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