Armas de gel: Alerj discute nesta quinta projeto que pode proibir brinquedo


O Projeto de Lei 4.202/24, de autoria da deputada Tia Ju (REP) será votado em primeira discussão. Caso receba emendas parlamentares, o texto sairá de pauta. Polícia Civil do Rio apreende armas de gel
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A Alerj discute nesta quinta-feira (20) um projeto que pode proibir a fabricação, comercialização e distribuição das armas que disparam bolinhas de gel, conhecidas como gel blasters, no Estado do Rio.
O Projeto de Lei 4.202/24, de autoria da deputada Tia Ju (REP) será votado em primeira discussão. Caso receba emendas parlamentares, o texto sairá de pauta.
As gel blasters são réplicas de armas com projéteis de bolas de gel, pequenas esferas que se expandem ao serem colocadas em água, e que funcionam por meio de bateria e sistema de propulsão a mola.
A deputada Tia Ju relembrou casos divulgados nas redes sociais em que atiradores atingiram pedestres indefesos, como aconteceu com um carroceiro de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e de um bebê que estava no colo de uma senhora em São Paulo.
“Essa “brincadeira” virou risco para a população, já que jovens e adultos estão simulando confrontos nas ruas, organizando guerras e batalhas em locais de grande circulação, e também atirando em pessoas desprevenidas nas ruas”. A parlamentar também alertou para uma situação que está acontecendo no Rio de Janeiro: “Os jovens já estão pintando esses “brinquedos” para ficarem parecidos com armas de verdade e se caracterizando para simular guerras entre facções. Isso pode levar a polícia e a população a confundi-los com armas de fogo”, concluiu Tia Ju.
No ano passado, o secretário de segurança do Rio, Victor Santos, apontou que usar a arma de gel em grupos pode acabar confundindo equipes policiais nas ruas.
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Santos disse que ainda que a maioria das armas coloridas sejam facilmente identificáveis, outras já se assemelham mais ao armamento usado pelo tráfico e podem ser confundidas por policiais em patrulhamentos.
No fim do ano, uma ação da Polícia Civil chegou a apreender brinquedos. A operação foi baseada na interpretação de uma lei federal que proíbe a comercialização de simulacros de armas de fogo. Além disso, os agentes também vão apurar a procedência dos produtos, para saber tiveram origem de contrabando.
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