Na noite de terça-feira (18), no horário local, a polícia argentina prendeu uma brasileira, de 36 anos, suspeita de jogar o corpo de um bebê em uma caçamba de lixo no bairro de Belgrano, em Buenos Aires (Argentina). Segundo o jornal La Nacion, ela seria a mãe da vítima.
A mulher foi identificada por câmeras de segurança. No mesmo dia, um tribunal de Buenos Aires ordenou uma busca na casa da suspeita e sua prisão. O bebê já estava morto quando foi encontrado.
Descoberta
Segundo o jornal argentino, o bebê foi encontrado por um homem que estava vasculhando latas de lixo na manhã desta terça, às 9h54 na Avenida Cabildo, em Buenos Aires. O recém-nascido estava numa sacola. O homem acionou a polícia, que chegou a tentar reanimar o bebê, mas sem sucesso.
O La Nacion confirmou por meio de fontes policiais que a mulher foi identificada como uma cidadã brasileira de 36 anos, viciada em paco (um remédio para dores intensas) e conhecida na região. Câmeras de segurança foram analisadas e flagraram a suspeita caminhando por uma rua na manhã do mesmo dia, carregando uma grande sacola verde-clara.
Nas imagens, ela pode ser vista parando em frente ao contêiner e jogando fora uma sacola contendo o bebê. A mulher estava com o cabelo preso para trás, usava uma blusa branca justa, calças e tênis de cor clara. Veja:
🇦🇷 Tras la conmoción que generó el hallazgo del cadáver de una bebé en un contenedor de basura en Belgrano, en las últimas horas la Policía de la Ciudad detuvo a la mujer que la arrojó. pic.twitter.com/zgNt2zDoZa
— ES RE VIRAL (@esreviral) March 19, 2025
Filhos gêmeos
A Justiça argentina determinou uma busca e apreensão para prender a suspeita. Ao ser encontrada, a mulher estava com um outro bebê de apenas alguns dias de vida. Ela contou aos policiais que deu à luz a gêmeas dentro do banheiro, sem atendimento médico.
A brasileira também disse que uma das filhas não sobreviveu, e foi então que ele decidiu jogá-la no contêiner, segundo informações obtidas pelo La Nacion. Durante a operação de prisão, uma ambulância do Sistema de Atendimento Médico de Urgência (SAME) também foi solicitada para atender o outro bebê e a mulher.
Depois que a bebê foi encontrada sem vida na lixeira, a equipe médica confirmou que ela havia nascido três dias antes e não tinha pulso nem respiração. Eles também detalharam, de acordo com o jornal argentino, que sua morte havia ocorrido recentemente. O corpo apresentava lividez — manchas avermelhadas ou arroxeadas que aparecem no corpo — determinando que ela sofria de hipotermia.
O caso está sendo conduzido pela 51ª Promotoria Criminal e Correcional da capital argentina.