‘Até quando?’: veja todas as reportagens da série

No Mês da Mulher, o g1 mostra facetas da violência doméstica até a sua última etapa – que é o feminicídio. Neste Mês da Mulher, o g1 conta histórias de mulheres que foram vítimas de violência doméstica e feminicídios. Além da dor das vítimas, há o sofrimento dos familiares que precisam lidar com o luto e as consequências das perdas, como crianças orfãs, por exemplo.
Esta é a série Até quando?:
Saiba identificar os tipos de violência doméstica, o que prevê a lei e como buscar ajuda
RJ teve quase 9 feminicídios e 32 tentativas por mês em 2024; ‘Muitos medos’, diz mulher que levou 2 tiros do ex
‘Você não vai viver longe de mim’, disse ex antes de matar a mulher na frente dos filhos de 2 e 5 anos
Relato de menino de 5 anos órfão de feminicídio ajudou polícia a esclarecer morte da mãe, diz avô
‘Desistir não é opção’, diz farmacêutica que sobreviveu a 25 facadas do ex
‘Violência não começa no tapa’, e feminicídio é processo que pode ser barrado, diz chefe da Patrulha Maria da Penha
Assista aos vídeos da série:
Veja todos os capítulos:
1. Os pedidos de socorro
É necessário informar às vítimas quais são os direitos dela e os locais onde elas podem pedir ajuda para si ou para outras pessoas. Há diversos canais e pontos de ajuda no estado do Rio, incluindo um aplicativo que pode ser baixado até de forma disfarçada em todos os celulares. Saiba como aqui.
2. Quase nove mulheres mortas por mês
Um levantamento do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostra que os principais indicadores de violência contra mulheres aumentaram durante o ano de 2024 em todo o estado do Rio de Janeiro. Segundo o ISP, o número de feminicídios chegou a 107 em 2024. Um aumento de 8% em relação a 2023, quando 99 mulheres foram mortas.
O g1 conta também a história da Agatha Marques, que sobreviveu depois de ser baleada duas vezes na cabeça pelo ex. A jovem enfrenta dificuldades na fala e de locomoção. Leia aqui.
3. A brutalidade do caso Millena
“Ela só tinha 22 anos. Tinha um sonho, um projeto. Ela queria viver, ter um futuro, seguir em frente”. O desabafo é da autônoma Fabiana Garcia, mãe da Millena Vitoria Garcia, que foi morta em novembro de 2024 pelo ex-marido na frente dos 2 filhos, de 2 e 5 anos.
O corpo da jovem foi colocado dentro de uma geladeira, na casa em que ela estava morando sozinha com os filhos depois de se separar de Marcos Vinícius. A primeira pessoa a chegar na cena do crime foi o padrasto da moça, que a criava desde os 3 anos e a tinha como filha. Conheça a história.
4. Filhos de Millena presenciaram tudo
Os dois filhos de Millena Vitória, a jovem de 22 anos que foi morta na frente das crianças pelo ex-marido, Marcos Vinícius, passam por tratamento psicológico. Eles se enquadram no que se chama de “órfãos do feminicídio” – filhos deixados em situação vulnerável por causa da perda brutal da mãe.
No caso da família de Millena, o trauma é mais profundo: as duas crianças, de 2 e 5 anos, viram a mãe ser morta esganada e esfaqueada. Depois, ainda presenciaram o pai ocultar o corpo dentro de uma geladeira. Leia o relato dos avós.
5. Resiliência e força para reconstruir
“Eu tenho, agora, certeza da minha fortaleza.” A frase é da farmacêutica Daiane da Silva Santos, de 30 anos, que se recupera de uma tentativa de feminicídio. A moça faz parte de uma alarmante estatística: em 2024, 382 mulheres sobreviveram aos ataques sofridos no Estado do Rio de Janeiro, conforme apontam os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ).
Daiane levou 25 facadas do ex-companheiro em outubro, contra quem tinha uma medida protetiva em vigor. Ela teve alta médica 5 dias depois. Vanderson Lima Soares foi preso na noite do mesmo dia do crime. Veja a história.
6. Violência não é só tapa
A major Bianca Neves, coordenadora do Programa Estadual Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida, explica que o feminicídio é visto como um processo que, em muitos casos, pode ser interrompido antes que seja tarde demais. O crime é considerado a última etapa do ciclo de violência, que começa na agressão verbal.
“Os casos de feminicídio são mulheres que já sofreram muito, e muitas das vezes não pediram ajuda. É uma construção que dá para se interromper, mas quando a mulher está nessa situação, ela está em uma situação de muita vulnerabilidade”, diz a major. Entenda.
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