
Antônio Teobaldo Magalhães Andrade foi localizado na sexta-feira (14), em um bairro nobre de Salvador. Crime ocorreu em 2011, em Joinville. Candidato Tenente Médico Teobaldo teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral
Divulgacand
O médico condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por estupro de vulnerável em Joinville, cidade mais populosa de Santa Catarina, foi preso na sexta-feira (14) em Salvador. Antônio Teobaldo Magalhães Andrade, de 68 anos, foi localizado no Caminho das Árvores, bairro nobre da capital baiana.
A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Polícia Civil. Em nota, a instituição informa que o mandado foi cumprido por equipes do Departamento de Inteligência Policial (DIP).
Com a prisão, o médico foi encaminhado para a Coordenação de Polícia Interestadual, onde passou por exames e segue custodiado à disposição da Justiça. A polícia não confirmou se o idoso será transferido para cumprimento da pena na cidade catarinense.
Ele é acusado de estuprar uma paciente dentro de um posto de saúde de Joinville. O crime ocorreu em agosto de 2011, no bairro Iririú, onde o médico trabalhava como clínico geral.
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Como lembra o g1 SC, Teobaldo chegou a ser preso na época, mas recorreu e obteve o benefício de responder em liberdade.
Ao longo do processo, ele foi condenado em instâncias inferiores até que recorreu ao STJ. A corte manteve a condenação a 12 anos de prisão e expediu o mandado no dia 18 de fevereiro. Desde então, Teobaldo era considerado foragido.
No entanto, a defesa do médico havia dito à NSC que informou todos os endereços de Teobaldo no processo e que não havia recebido nenhum mandado.
Médico é condenado por estupro em Joinville
Carreira política
Em meio a isso, Teobaldo se candidatou a vereador de Itabuna, cidade no sul da Bahia, na última eleição. Ele era um dos representantes do Partido da Mulher Brasileira no pleito. Mas a Justiça Eleitoral indeferiu a candidatura justamente por conta das condenações.
Procurado pelo g1 BA à época, o médico se declarou inocente. “O filme de segurança do posto onde eu trabalhava não evidencia a caluniadora. Ora, se o filme não evidencia a denunciante, caluniadora, eu sou estuprador de fantasma”, disse em vídeo enviado ao portal.
O g1 tenta um novo contato com a defesa dele após a prisão.
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