A jovem Vitória Regina de Souza teria sofrido abuso sexual, segundo laudo necroscópico feito pela Polícia Civil de São Paulo. As informações foram divulgadas pelo jornalista Roberto Cabrini durante o Cidade Alerta SP desta terça-feira (11).

Caso Vitória: Polícia Civil trabalha com três nomes como suspeitos do assassinato da adolescente – Foto: Divulgação/ND

Conforme o laudo ao qual Cabrini teve acesso, a jovem já estava morta há cinco dias quando foi encontrada, e deve ter permanecido por dois dias viva em cativeiro. Segundo reportado, a causa da morte foi por estrangulamento, e os golpes de faca no pescoço e peito de Vitória teriam sido uma tentativa de atrapalhar as investigações.

Ainda de acordo com o jornalista, o laudo afirmou haver sinais que a jovem teria sofrido abuso sexual. Segundo Cabrini, a repercussão do caso teria motivado aos responsáveis pela morte de Vitória a tentarem confundir a polícia.

Relembre o caso Vitória Regina de Sousa, encontrada morta e com sinais de tortura

A adolescente Vitória Regina de Sousa desapareceu após deixar o shopping onde trabalhava, por volta da meia-noite do dia 27 de fevereiro. Imagens de câmeras mostram a jovem caminhando pela rua até o ponto de ônibus.

Ela mandou mensagens para uma amiga dizendo ter medo de estar sendo perseguida. Testemunhas do Caso Vitória afirmam que ela foi seguida por um carro com quatro rapazes após descer do ônibus.

Vitória Regina ficou desaparecida por uma semana – Foto: Reprodução/ND

Uma semana depois, o corpo foi encontrado nu, degolado e com o cabelo raspado em uma área de mata de difícil acesso. O corpo tinha três facadas, no tórax, no pescoço e no rosto, e sinais de tortura.

No último sábado (8), a Polícia Civil de São Paulo também descobriu roupas e fios de cabelo enterrados a cerca de dez metros do local onde a adolescente foi localizada.

Três principais suspeitos

Ex-namorado, amigo da vítima e proprietário do veículo. A polícia civil fechou a investigação sobre a morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em três nomes. O pai da jovem, Carlos Alberto Souza, teve sua participação no crime descartada.

*Com informações do Cidade Alerta SP