Relatório mostra os 10 países com melhor e pior qualidade do ar

O relatório analisou dados de mais de 8.900 cidades em 138 paísesAgência Brasil

Os dez países com a pior qualidade do ar são Chade, Bangladesh, Paquistão, República Democrática do Congo, Índia, Tajiquistão, Nepal, Uganda, Ruanda e Burundi. Já os dez países com a melhor qualidade do ar são Bahamas, Bermudas, Polinésia Francesa, Ilhas Virgens Americanas, Porto Rico, Granada, Islândia, Nova Zelândia, Austrália e Estônia.

O Brasil ocupa a 73ª posição no ranking,com índice de qualidade do ar de 14.9. Os dados são do Relatório Mundial da Qualidade do Ar de 2024.

O relatório analisou dados de mais de 8.900 cidades em 138 países, avaliando os níveis de poluição atmosférica. A pesquisa indicou que 99% da população mundial está exposta a níveis de poluição superiores ao recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O estudo levou em conta a concentração de material particulado fino (PM2.5), associado a doenças respiratórias e cardiovasculares.

Os países com pior qualidade do ar apresentam altos índices de PM2.5, atribuídos à queima de combustíveis fósseis, desmatamento e atividades industriais. No Chade, a média anual de PM2.5 ultrapassa os limites recomendados, assim como em Bangladesh e Paquistão.

Na Índia, a poluição atmosférica é impulsionada por emissões veiculares e queima de biomassa. Na República Democrática do Congo e em Uganda, o impacto vem da urbanização acelerada e do uso de combustíveis sólidos para aquecimento e cozinha.

Entre os países com melhor qualidade do ar, a presença de territórios insulares como Bahamas, Bermudas e Polinésia Francesa se destaca.

Esses locais apresentam baixa densidade populacional e reduzida emissão industrial. Estônia, Islândia e Nova Zelândia têm regulações ambientais rigorosas e extensas áreas de vegetação preservada, fatores que contribuem para a qualidade do ar.

Países enfrentam problemas

O Brasil ocupa a 73ª posição no rankingAgência Brasil

O estudo mostrou que, apesar de avanços em relação a 2023, a maioria dos países ainda não atinge os padrões recomendados pela OMS.

O relatório enfatiza a necessidade de medidas para reduzir a poluição eminimizar os impactos na saúde da população,incluindo crianças, que são mais vulneráveis às doenças respiratórias causadas pela exposição prolongada a poluentes.

“É nossa responsabilidade compartilhada salvaguardar a saúde e o bem-estar das crianças do mundo, que um dia se tornarão os líderes de amanhã. Ao equipá-los com o conhecimento e os recursos de que precisam, capacitamo-los para enfrentar os desafios globais do futuro”, diz trecho do documento.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.