Neto de cadeirante atropelada por motociclista embriagado espera justiça: ‘Não tinha intenção de matar, mas minha avó morreu’


Maria Geralda da Silva, de 95 anos, chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Acidente aconteceu na tarde de sábado (8), na Avenida Brasil, em Franca, SP. Família lamenta morte de cadeirante atropelada e pede justiça em Franca
Neto da cadeirante Maria Geralda da Silva, de 95 anos, que morreu após ser atropelada por um motociclista na tarde de sábado (8), em Franca (SP), Breno Mendes espera por justiça. O acidente aconteceu na Avenida Brasil.
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Yuri de Almeida Silva, de 23 anos, apresentava sinais de embriaguez e não tinha carteira de habilitação. Aos policiais, ele disse que a vítima era culpada do acidente por “atravessar na frente dele”.
“Uma pessoa que pega uma moto, sem carta e alcoolizado e não tem a intenção de matar, minha avó morreu numa dessa. A gente só queria justiça, mas fiquei sabendo que ele já está solto”, diz Breno.
O motociclista chegou a ser preso em flagrante no dia do acidente, mas foi liberado após audiência de custódia nesta segunda-feira (10). Procurada pela EPTV, afiliada da TV Globo, a defesa de Yuri disse que ele está abalado e que o acidente foi uma fatalidade e o motociclista está à disposição da Justiça.
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Câmeras de segurança registraram o atropelamento. Nas imagens, é possível notar que Yuri perde o controle da moto e atinge Maria Geralda, que passava pelo meio fio da avenida.
A vítima era empurrada pela filha. Segundo Breno, as duas tinham saído para passear.
“Nesse dia, ela saiu pra passear na rua de baixo aqui. Ela passou pela rua do bar, tinha um pouco de gente em cima da calçada, e foi só um pouquinho pra rua. Quem viu o vídeo, dava para ele tirar a moto, só que ele passou muito correndo”.
Cadeirante de 95 anos morreu atropelada em Franca, SP
Reprodução/Câmera de segurança
‘Peça fundamental da família’
Ainda segundo Breno, a avó era a ‘peça fundamental da família’ e todos estão bastante abalados.
“Está todo mundo muito abalado. A peça fundamental da nossa família era ela, está todo mundo chorando, tentando se reunir mais, ficar mais junto, mas é difícil falar de sentimento nessas horas”.
Maria Geralda da Silva, de 95 anos, foi atropelada e morreu em Franca, SP
Arquivo pessoal
Maria Geralda também tinha bastante autonomia, mas recebia ajuda de filhos e netos para alguns cuidados especiais.
“Minha avô era bem consciente, se alimentava sozinha, tomava banho sozinha e a gente só cuidava dela porque mantinha negócio de troca a fralda, essas coisas”.
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