Desaparecimento de 5 trabalhadores do MA após chegarem em MT completa dois meses sem pistas


Jovens desapareceram no dia 9 de janeiro, quando se mudaram para Várzea Grande para trabalhar em uma empresa de construção civil. Funcionários estavam alojados em Várzea Grande
Polícia Civil
As buscas pelos cinco jovens maranhenses desaparecidos após se mudarem para Mato Grosso para trabalhar em uma empresa de construção civil completaram dois meses nesse domingo (9), sem novas pistas do paradeiro deles.
Diego de Sales Santos, de 22 anos, Wallison da Silva Mendes, de 21 anos, Wermison dos Santos Silva, de 21 anos, Mefibozete Pereira da Solidade, de 25 anos, e Walyson da Silva Mendes, de 25 anos, , sumiram no dia 9 de janeiro.
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Eles haviam recém-chegado a Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, onde ficariam hospedados em um alojamento fornecido pela empresa contratante.
O desaparecimento foi registrado pela Polícia Civil após comunicação do dono da construtora, que afirmou que os trabalhadores chegaram ao alojamento na noite do dia 9, mas não estavam mais no local na manhã seguinte.
Ele disse à polícia que tentou contato por telefone com um dos jovens, mas as chamadas não foram atendidas e as mensagens não chegaram.
O g1 tentou contato com a Polícia Civil para obter informações sobre o andamento da investigação, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Entenda o caso
Segundo informações da Polícia Civil, os jovens desembarcaram na cidade em um posto na Rodovia dos Imigrantes e seguiram para o alojamento, onde ficariam até o início do expediente, previsto para o dia seguinte. No entanto, desde a chegada ao estado, não há qualquer informação sobre o paradeiro dos trabalhadores.
Durante o andamento das investigações, a polícia confirmou que nenhum dos jovens possui antecedentes criminais.
Maria Antônia, mãe de Wermison dos Santos, um dos desaparecidos, contou que está preocupada e pede por informações sobre o paradeiro do filho.
“Ele saiu no dia 7, chegou no dia 9 [de janeiro]. A gente só teve notícia no dia que ele chegou. Então, queria que vocês me ajudassem de alguma forma, porque estou muito preocupada. Ele é um rapaz trabalhador e um pai de família também”, disse.
O caso é investigado pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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