Após confirmar 1º caso de animal com febre amarela, Atibaia reforça campanha de vacinação para os moradores


Diante da doença ter afetado um animal primata (alguma espécie de macaco), a cidade foi classificada como área afetada pela febre amarela. Campanha de vacinação tenta inibir o avanço da doença entre os humanos. Haemagogus janthinomys, vetor de febre amarela
Douglas Eduardo Rocha / iNaturalist
A Prefeitura de Atibaia informou, nesta quinta-feira (6), que a cidade confirmou o primeiro caso de febre amarela em um animal neste ano. O animal diagnosticado com a doença é um primata. A espécie do macaco não foi divulgada pela prefeitura.
O caso de febre amarela em primata não humano (PNH) ocorreu em uma região próxima ao Jardim Brogotá. A prefeitura não informou se o macaco sobreviveu, mas destacou que os macacos não transmitem a febre amarela. Os principais vetores da doença são os mosquitos – leia mais abaixo.
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Segundo a prefeitura, diante do diagnóstico no animal, a cidade foi classificada como área afetada por febre amarela e está intensificando a vacinação contra a doença no município, para barrar o avanço da doença entre os humanos.
Na cidade, estão sendo feitas estratégias de busca ativa de moradores que ainda não receberam a dose do imunizante. No próximo sábado (8), os profissionais estarão na região do Jardim Brogotá para realizar esse trabalho.
Além disso, equipes de combate à dengue farão visitas casa a casa para verificar se há focos do mosquito Aedes aegypti – mosquito que também transmite a febre amarela.
A prefeitura destacou que a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. Quem nunca recebeu o imunizante deve procurar uma Unidade Básica de Saúde, portando cartão de vacinas, CPF e/ou cartão SUS e um comprovante de endereço para receber a vacina.
A vacina da febre amarela faz parte do calendário nacional de imunização e, neste momento, diante da confirmação laboratorial para febre amarela de um primata não humano (PNH) no município e também de casos da doença na região, a faixa etária de vacinação foi ampliada para crianças de 6 a 8 meses, além de gestantes, puérperas e idosos.
A gestão destacou que deve ser dada uma atenção ainda maior para quem mora em zona rural, populações ribeirinhas e quem reside no entorno de parques e unidades de conservação, trabalhadores rurais, agropecuários, extrativistas, do meio ambiente, entre outros moradores com exposição esporádica em áreas de risco (rurais, silvestres), bem como viajantes para áreas afetadas (trabalhadores, turistas e ecoturistas).
Mais informações sobre a vacina devem ser obtidas pelo telefone (11) 4414-2742.
A Prefeitura reforça que os macacos não transmitem a febre amarela. Os principais vetores da doença são os mosquitos Haemagogus e Sabethes nas áreas de mata e o Aedes aegypti em áreas urbanas.
Encontrar esses animais mortos pode indicar a circulação do vírus na região e, por isso, ao encontrar um primata morto ou doente, a orientação é acionar imediatamente a Vigilância Ambiental, pelo telefone (11) 99528-5915 (WhatsApp), para que providenciem a investigação e monitorem possíveis riscos.
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