Belloto disse que descobriu a doença durante exames de rotina e vai passar por cirurgia. Tony Bellotto anuncia que está com câncer no pâncreas
Tony Bellotto, guitarrista dos Titãs, anunciou nesta segunda-feira (3) em suas redes sociais que está com câncer de pâncreas.
“Fazendo um exame de rotina, eu fui diagnosticado com tumor no pâncreas e vou passar por uma cirurgia”, contou aos fãs.
Belloto anunciou que, com isso, vai se afastar dos palcos para o tratamento.
➡️ O pâncreas é uma glândula que fica na região do abdômen e é responsável por produzir a insulina, hormônio essencial para quebrar moléculas da glicose e transformá-las em energia para células do nosso organismo.
O câncer no órgão está na lista do Instituto Nacional de Câncer (Inca) entre os mais letais no país. Isso porque a doença é considerada silenciosa, com poucos indícios de evolução, o que faz com que o paciente acabe por descobrir quando o caso já está em um estágio mais avançado.
Como se desenvolve a doença e quais os sinais?
O câncer de pâncreas acontece quando são detectados tumores no órgão, que acabam desregulando o funcionamento. O tipo mais prevalente de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma ductal, que se origina no tecido glandular e é o tipo mais agressivo da doença.
Os sintomas desse tipo de câncer incluem fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura e olhos e pele de cor amarela. Neste último caso, a mudança na coloração é causada pelo crescimento do tumor, que aperta de estruturas ao redor do órgão.
Mas, como os sinais mais comuns do câncer de pâncreas não são exclusivos para esse quadro e a maioria das pessoas só apresenta sintomas em fases mais avançadas, o diagnóstico da doença é muitas vezes tardio, explica o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
“Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias”, diz o INCA.
Segundo o instituto, os fatores que podem aumentar o risco de um diagnóstico de câncer de pâncreas incluem tabagismo, sobrepeso e pancreatite crônica não hereditária. O quadro de diabetes também pode ser um fator, mas seu surgimento recente pode ser sintoma de um tumor no pâncreas.
“A melhor forma de se prevenir do câncer de pâncreas é assumir um estilo de vida saudável”, afirma o INCA, que aponta a possibilidade de detecção precoce por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos em pessoas com sinais da doença.
Câncer de pâncreas é um dos que mais mata no Brasil
Os casos de câncer de pâncreas tem aumentado de no Brasil desde 2012, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer, do INCA. Segundo o levantamento, 12.654 morreram por conta da doença no Brasil em 2022 — dado mais recente do instituto.
A maior prevalência da doença é entre mulheres, segundo o levantamento.
Os fatores apontados como responsáveis por esse aumento incluem o envelhecimento da população, visto que o câncer de pâncreas afeta mais pessoas com idade avançada, o estilo de vida, por conta do alto consumo de alimentos ultraprocessados, e os sintomas tardios do quadro.
Além do país, os diagnósticos também têm crescido em outros países. Nos Estados Unidos, cientistas indicam que o câncer de pâncreas se tornará o segundo tipo mais letal, atrás apenas de tumores de pulmão.
Tony Bellotto, guitarrista dos Titãs, anunciou nesta segunda-feira (3) em suas redes sociais que está com câncer de pâncreas.
“Fazendo um exame de rotina, eu fui diagnosticado com tumor no pâncreas e vou passar por uma cirurgia”, contou aos fãs.
Belloto anunciou que, com isso, vai se afastar dos palcos para o tratamento.
➡️ O pâncreas é uma glândula que fica na região do abdômen e é responsável por produzir a insulina, hormônio essencial para quebrar moléculas da glicose e transformá-las em energia para células do nosso organismo.
O câncer no órgão está na lista do Instituto Nacional de Câncer (Inca) entre os mais letais no país. Isso porque a doença é considerada silenciosa, com poucos indícios de evolução, o que faz com que o paciente acabe por descobrir quando o caso já está em um estágio mais avançado.
Como se desenvolve a doença e quais os sinais?
O câncer de pâncreas acontece quando são detectados tumores no órgão, que acabam desregulando o funcionamento. O tipo mais prevalente de câncer de pâncreas é o adenocarcinoma ductal, que se origina no tecido glandular e é o tipo mais agressivo da doença.
Os sintomas desse tipo de câncer incluem fraqueza, perda de peso, falta de apetite, dor abdominal, urina escura e olhos e pele de cor amarela. Neste último caso, a mudança na coloração é causada pelo crescimento do tumor, que aperta de estruturas ao redor do órgão.
Mas, como os sinais mais comuns do câncer de pâncreas não são exclusivos para esse quadro e a maioria das pessoas só apresenta sintomas em fases mais avançadas, o diagnóstico da doença é muitas vezes tardio, explica o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
“Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias”, diz o INCA.
Segundo o instituto, os fatores que podem aumentar o risco de um diagnóstico de câncer de pâncreas incluem tabagismo, sobrepeso e pancreatite crônica não hereditária. O quadro de diabetes também pode ser um fator, mas seu surgimento recente pode ser sintoma de um tumor no pâncreas.
“A melhor forma de se prevenir do câncer de pâncreas é assumir um estilo de vida saudável”, afirma o INCA, que aponta a possibilidade de detecção precoce por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos em pessoas com sinais da doença.
Câncer de pâncreas é um dos que mais mata no Brasil
Os casos de câncer de pâncreas tem aumentado de no Brasil desde 2012, segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer, do INCA. Segundo o levantamento, 12.654 morreram por conta da doença no Brasil em 2022 — dado mais recente do instituto.
A maior prevalência da doença é entre mulheres, segundo o levantamento.
Os fatores apontados como responsáveis por esse aumento incluem o envelhecimento da população, visto que o câncer de pâncreas afeta mais pessoas com idade avançada, o estilo de vida, por conta do alto consumo de alimentos ultraprocessados, e os sintomas tardios do quadro.
Além do país, os diagnósticos também têm crescido em outros países. Nos Estados Unidos, cientistas indicam que o câncer de pâncreas se tornará o segundo tipo mais letal, atrás apenas de tumores de pulmão.