Filme conta com descrição em Libras e legendas, permitindo que pessoas surdas ou com dificuldades auditivas também possam se conectar com a história e os temas abordados. Personagens de “Lilith e o Muiraquitã Roubado”
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A partir desta terça (4), o curta-metragem “Lilith e o Muiraquitã Roubado” deve alcançar um público ainda maior. Isso porque, a produção estará disponível no canal da banda Lady Violetta no YouTube, levando sua fusão de mitologia amazônica, fantasia e reflexões sobre a preservação ambiental para espectadores de todo o país. O filme foi lançado oficialmente no dia 27 de fevereiro em sessão no auditório do campus Rondon da Ufopa.
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Para Sabrina Rocha, proponente do projeto e atriz principal, ver o filme ganhar vida é uma conquista que vai além da tela. “Foi uma jornada intensa e ver essa produção chegar ao público é um privilégio. Mais do que ficção, o filme valoriza histórias e símbolos culturais da Amazônia”, destacou.
O curta foi recebido com entusiasmo pelo público, que elogiou a forma como a narrativa une fantasia e realidade. Anaís Matos, engenheira, apontou que a história resgata elementos das lendas amazônicas enquanto dialoga com desafios atuais, como mudanças climáticas e desmatamento.
“O filme faz uma troca muito interessante entre o que temos na nossa cultura como base, trazendo o Muiraquitã e a diversidade dos povos indígenas, que têm na proteção da natureza seu eixo central. A personagem Lilith reforça essa conexão, ajudando a manter o equilíbrio”, analisou.
Lançamento do documentário em sessão no auditório do campus Rondon da Ufopa
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As filmagens também trouxeram desafios para a equipe, como conta Sophia Amazonas, atriz que interpretou Ajirah, líder das Icamiabas. “Fazer cinema na Amazônia não é fácil, mas ver o resultado final foi incrível. O filme está lindo, e espero que as pessoas assistam e valorizem essa produção que carrega tanto da nossa cultura”, afirmou.
A produção é de alta qualidade, com a filmagem realizada pela AD Produções, utilizando equipamento 4K, no nível das obras de reconhecimento nacional. A qualidade técnica foi um dos destaques da exibição, mostrando que o cinema da região está ganhando cada vez mais visibilidade e qualidade.
Gravações de “Lilith e o Muiraquitã Roubado”
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Além disso, o filme foi pensado para ser acessível a todos. Ele conta com descrição em Libras e legendas, permitindo que pessoas surdas ou com dificuldades auditivas também possam se conectar com a história e os temas abordados.
“Lilith e o Muiraquitã Roubado” reforça a importância da cultura amazônica no audiovisual brasileiro. O filme recebeu recursos da Lei Paulo Gustavo do Estado em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado, Ministério da Cultura e Governo Federal, garantindo que cineastas, atrizes e produtores locais tivessem a oportunidade de criar uma obra autêntica e representativa.
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