Compesa intensifica ritmo de obras no Agreste; barragem de Jucazinho opera com 4,6% de capacidade


Presidente da companhia visitou andamento das obras no Agreste. Obras da Compesa no Agreste de Pernambuco
Reprodução/Compesa
O presidente da Compesa visitou a região Agreste para acompanhar o ritmo das obras em andamento. Dentre as principais ações destacadas, está a transposição das águas do rio São Francisco, por meio da Adutora do Agreste, para o Sistema Adutor de Jucazinho, que opera com 4,6% da capacidade, além dos preparativos para a instalação de duas balsas na barragem, caso o índice chegue a 3% de acumulação.
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A conexão entre as adutoras do Agreste e Jucazinha, onde as obras estão acontecendo no bairro Santa Rosa, em Caruaru, conta com investimento de R$ 4,4 milhões. A informação, divulgada pela Compesa na sexta-feira (28) após uma visita do presidente Alex Campos. A ação deve beneficiar 850 mil pessoas.
Cumprindo agenda, a equipe também vistoriou a barragem de Jucazinho para verificar as ações necessárias para manter o aproveitamento da água no reservatório. Alex destacou a importância das medidas para o abastecimento de 15 cidades atendidas, caso as precipitações pluviométricas não sejam suficientes no inverno. “Não podemos deixar de ter alternativas viáveis para a manutenção do atendimento da população dessas cidades pela rede de distribuição”, pontuou.
Em Caruaru, no ponto de conexão, Alex explicou que a nova adutora terá três quilômetros de extensão, dos quais 1,2 quilômetros já foi assentado.
“Essa integração de sistemas vai permitir que sejam transportados 400 litros de água por segundo do rio São Francisco para a Estação de Tratamento de Água-ETA Salgado, que foi a solução encontrada pelos nossos técnicos para permitir que Jucazinho deixe de atender Caruaru e passe a abastecer, exclusivamente, os demais municípios atendidos por este sistema, diante do seu estado crítico de armazenamento”, disse o presidente.
Outras frentes de trabalho também estão em andamento para viabilizar a operação integrada dos sistemas Adutor do Agreste e Jucazinho. Além desta obra, estão sendo construídas quatro caixas de descargas e três ventosas, dispositivos de operação e segurança da adutora.
As ventosas servem para permitir a saída de ar na tubulação, evitando, em caso extremo de alta pressão, vazamentos de grande porte na adutora. As descargas são dispositivos utilizados para a limpeza inicial das tubulações e o esvaziamento da adutora em caso de necessidade de manutenção. A previsão é que todas as intervenções planejadas sejam finalizadas até o final de março.
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