Padrasto é condenado a mais de 67 anos por estupro e homicídio de bebê de 1 ano em Porto Alegre


Caso aconteceu em fevereiro de 2024. Crime foi descoberto após a menina ser levada pela família até um hospital da cidade. Criança morreu por conta dos ferimentos. Delegacia de polícia onde o suspeito era interrogado durante a madrugada desta terça-feira (6) em Porto Alegre
Eduardo Paganella/RBS TV
Terminou, na noite de terça-feira (25), o julgamento do homem acusado pelo estupro e morte de sua enteada de um ano, em fevereiro de 2024, na Zona Leste de Porto Alegre. O padrasto foi condenado a 67 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado por estupro de vulnerável e homicídio qualificado. O crime foi descoberto após a menina ser levada pela família até um hospital da cidade A criança morreu por conta dos ferimentos. Relembre o caso abaixo.
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O júri iniciou às 9h no Foro Central 1, na capital gaúcha, e terminou por volta das 21h. O nome do padrasto não foi divulgado, visto que o caso tramita em segredo de justiça.
O então réu, que já estava detido no sistema prisional, foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel (asfixia e tortura), dissimulação e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, e por ter sido cometido contra pessoa menor de 14 anos. De acordo com o Tribunal de Justiça do RS, “o estupro de vulnerável teve causa de aumento pelo fato do homem possuir autoridade sobre a vítima”.
Segundo o Tribunal de Justiça, o homem possui antecedentes por lesão corporal, ameaça e agressão.
Júri de padrasto condenado por estupro e homicídio de bebê de um ano em Porto Alegre
TJRS/ Néthaly Zardin
Relembre o caso
Na noite do crime, a polícia apurou que o padrasto entrou em contato com a tia da menina, que cuidava dela com frequência, avisando que ela tinha se engasgado. Ele estaria responsável pela criança enquanto a mãe trabalhava.
Quando chegou em casa, a tia da bebê viu que ela estava desmaiada e tinha ferimentos pelo corpo. Com a ajuda de uma vizinha, a mulher teria levado a menina para o hospital.
A equipe hospitalar suspeitou da situação, pois os ferimentos sugeriam abusos sexuais, e acionou a Brigada Militar (BM).
No local, o padrasto da bebê, que havia ido com a mãe da criança até o hospital, foi detido em flagrante e levado até uma delegacia de polícia, onde foi ouvido. Ele confessou o crime, mas disse que não abusou sexualmente da bebê. Depois, foi levado para uma casa prisional.
Ainda em fevereiro do ano passado, a Polícia Civil indiciou o homem por tortura, estupro e homicídio.
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