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O Carnaval de 2025 deverá aquecer a economia de Santa Catarina, segundo previsão do CNC (Confederação Nacional do Comércio). Cerca de R$ 510 milhões devem ser movimentados durante a festa, o que possibilita uma oportunidade contra dívidas, já que quase 40% dos bares e restaurantes do estado estão endividados.
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Carnaval vira oportunidade contra dívidas e economia deve ter movimentação de R$ 510 mi em SC – Foto: Ricardo Trida/Secom/ND
Uma pesquisa da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) mostrou que 38% das empresas estão com dívidas atrasadas em Santa Catarina e 57% não obtiveram lucro no mês de novembro de 2024. O setor enfrenta dificuldades desde a pandemia.
Oportunidade contra dívidas
Já segundo a previsão da CNC, o faturamento do período de carnaval deverá representar um aumento de 2,4% em relação a 2024, que teve um total de R$ 498 milhões.
O levantamento ainda aponta um crescimento no número de contratações temporárias durante a festa no estado. Está prevista a abertura de 2.235 postos temporários, o que representa um aumento de 15% em comparação a 2024.
De acordo com a secretária do Turismo, Catiane Seif, o estado trabalha constantemente para impulsionar o carnaval e tornar cada ano uma experiência melhor. “É excelente começar o carnaval com a expectativa de bater o faturamento do ano anterior”, afirma.
Em âmbito nacional, a estimativa é um aumento de 2,1% em relação a 2024. Assim, é esperado que o carnaval movimente R$ 12 bilhões, sendo o ano mais lucrativo nos últimos 10 anos.
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Apesar do movimento esperado no Carnaval, os bares e restaurantes devem se atentar ao endividamento – Foto: Divulgação/PMF/ND
Para quem os bares e restaurantes catarinenses estão devendo?
- 90% das empresas inadimplentes devem impostos federais;
- 57% devem impostos estaduais;
- 30% têm débitos com serviços públicos como água, luz, gás e telefone;
- 23% têm empréstimos bancários em atraso;
- 17% devem encargos trabalhistas e previdenciários;
- 13% devem a fornecedores de insumos como alimentos e bebidas;
- 13% têm débitos de aluguel;
- 10% estão em atraso com taxas municipais;
- 3% devem a fornecedores de equipamentos e serviços.