Advogado suspeito de atuar como ‘pombo-correio’ para facção criminosa é preso no Amapá


Investigação aponta que ele pode ter movimentado mais de R$ 3 milhões em nome de faccionados.
Ficco cumpriu um mandado de prisão e dois mandados de busca e apreensão nos bairros dos Congós e Jardim Felicidade, em Macapá. Operação Columba foi deflagrada nesta sexta-feira (21), em Macapá
Ficco/Divulgação
Um advogado foi preso na manhã desta sexta-feira (21) suspeito de atuar como intermediário de comunicações entre duas das principais lideranças de uma facção criminosa atuante em Macapá. A Operação “Columba” cumpriu um mandado de prisão e dois mandados de busca e apreensão nos bairros dos Congós e Jardim Felicidade, na capital do estado.
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Segundo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (ficco), um dos líderes encontra-se preso no presídio de segurança máxima do estado. A operação teve início após a análise de materiais apreendidos em março de 2024, durante a prisão em flagrante de um integrante da organização.
A Ficco informou que os documentos analisados indicam uma possível conversa entre o advogado e os líderes criminosos, na qual eram definidos horários de visita para as trocas de informações.
Operação Columba, da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco)
Ficco/Divulgação
Segundo as investigações preliminares, o advogado estaria ajudando os líderes da facção a manter o controle sobre suas operações criminosas, mesmo encarcerados, contribuindo para a continuidade de atividades ilícitas dentro e fora dos presídios.
Ele também é suspeito de lavar dinheiro para a organização criminosa. A investigação aponta que ele pode ter movimentado mais de R$ 3 milhões em nome dos faccionados.
O advogado foi preso e será encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), onde ficará à disposição de Justiça. Ele poderá responder pelos crimes organização criminosa, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, podendo pegar até 28 anos de reclusão, mais pagamento de multa.
A operação teve apoio do Grupo Tático Aéreo do Amapá (GTA) e da Polícia Civil.
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