Polícia conclui inquérito que investigou homem suspeito de chutar gata em Piraju


Câmera de segurança flagrou o momento em que o homem maltrata o animal, em janeiro de 2024. Suspeito deve responder pela Lei de Crimes Ambientais. Homem pode responder por crime ambiental e pagar multa por maus-tratos a cães e gatos em Piraju (SP)
Reprodução
A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou um homem suspeito de chutar uma gata em Piraju (SP), no dia 27 de janeiro de 2024. A gata foi adotada oito meses após o caso.
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Na terça-feira (18), em entrevista ao g1, o delegado Gean Batista confirmou que as investigações foram concluídas na semana passada: “O inquérito foi concluído, foi apurado todo o ocorrido, os vídeos, as fotos, ouvimos todas as pessoas e foi constatada agressão”, explicou.
Segundo o delegado, o caso foi encaminhado ao Ministério Público. “Para eventual análise sobre a denúncia. O inquérito está com o promotor de Justiça para dar andamento no processo criminal”, disse.
Na época do crime, uma câmera de segurança registrou o momento em que o homem se levanta de uma cadeira, vai até onde a gata está e a chuta sem motivo aparente, no recinto da Fecapi.
Depois disso, é possível ver a gata correndo e outra gata se assustando com o ocorrido e a seguindo (assista abaixo).
Após vídeo de gata sendo chutada viralizar, médica procura e adota o animal em Piraju
O delegado afirmou que o homem deve responder pela Lei de Crimes Ambientais, que considera praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
A pena para esse tipo de crime é de detenção de dois a cinco anos, além de multa por maus-tratos a cães e gatos.
Novo lar
Depois da repercussão das imagens na internet, no dia 23 de agosto de 2024, a médica cirurgiã Nelsiane Prachedes, de 28 anos, se comoveu com o caso e tentou a sorte indo atrás da gata.
“Eu gosto bastante de gato e, aí, quando eu vi o vídeo, eu fiquei com muita dó da gatinha e da outra que corre atrás para ajudar a ‘amiguinha’. Eu falei com uma amiga minha ‘gateira’ e ela conhecia. Ela pegou a gatinha para mim”, contou Nelsiane.
Gata foi adotada oito meses após ter sido vítima de maus-tratos em Piraju (SP)
Nelsiane Prachedes/Arquivo pessoal
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