Economia do Brasil cresce 3,8% em 2024, aponta prévia do PIB do Banco Central

Dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgados nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central, mostram que a economia do Brasil cresceu 3,8% durante o ano de 2024. O indicador é conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.

Economia do Brasil cresce 3,8% em 2024, aponta prévia do PIB do Banco Central

Economia do Brasil cresceu 3,8% em 2024, mostra prévia do PIB – Foto: Istock/ND

Apesar da alta no acumulado dos últimos 12 meses, o índice que mede o crescimento da economia teve queda de 0,7% em dezembro em relação ao mês de novembro. Já na comparação com o mesmo período de 2023, houve alta de 2,4%.

Como é medido crescimento da economia do Brasil?

Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico. O resultado de dezembro levou o IBC-Br aos 152,3 pontos na série dessazonalizada (livre de influências).

No consolidado do trimestre encerrado em dezembro, o indicador ficou estagnado. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 4,4%.

Índice teve queda de 0,7% em dezembro em relação ao mês de novembro de 2024

Índice teve queda de 0,7% em dezembro em relação ao mês de novembro de 2024 – Foto: Istock/ND

IBC-Br e taxa de juros

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 12,25% ao ano.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia — indústria, comércio e serviços e agropecuária —, além do volume de impostos. A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação.

Prévia do PIB mostra crescimento da economia em 3,8% em 2024

Prévia do PIB mostra crescimento da economia em 3,8% em 2024 – Foto: Freepik/ND

Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar o crecimento da economia.

*Com informações do R7.

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