Laudo aponta que idosa levada em cadeira de rodas pelo filho morreu de causas naturais; investigação é arquivada


Filho contou que a mãe de 100 anos teve um mal súbito e morreu. Ele teria decidido levar o corpo da mãe até o Centro de Referência de Assistência Social da Praça Seca após demora na remoção. Cena viralizou, e polícia chegou a investigar o caso. Após morte, filho leva corpo da mãe para rua em Campinho
Um laudo da Polícia Civil apontou que a idosa de 100 anos que teve o corpo carregado pelo filho em uma cadeira de rodas pelas ruas do Campinho, na Zona Norte do Rio, morreu de causas naturais. O caso aconteceu em janeiro, e a cena viralizou.
O documento, obtido pelo g1, indica que a causa da morte foi “senilidade”. Após a constatação do motivo do falecimento, a investigação foi arquivada.
Vídeos da época mostraram que o homem chegou a ser abordado por algumas pessoas que passavam pela rua.
Aurora do Nascimento Marques morreu no dia 21 janeiro, e a remoção do corpo foi feita apenas no dia seguinte (22), quando o corpo já estava na Rua Cândido Benício.
Após o episódio, a Polícia Civil fez uma perícia no local, e encaminhou o corpo para o Instituto Médico-Legal (IML) do Centro da cidade.
Corpo da idosa Aurora do Nascimento Marques
Reprodução
A PM, no entanto, informou que ele não chegou ferido à delegacia. O g1 e
Relembre o caso
O filho contou que a mãe estava na cama quando reclamou que estava passando mal. Segundo ele, a idosa teve um mal súbito e morreu em seguida.
Após a morte, o filho disse que ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que só teria ido ao local após o segundo contato. Uma médica teria atestado o óbito e dito que o Serviço Social iria buscar o corpo.
Com a suposta demora, o filho decidiu colocar o corpo da mãe na cadeira de rodas e levá-lo até o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Praça Seca. Quando ele estava saindo de casa, ele contou que foi abordado por criminosos, que teriam dito que ele teria matado a mãe. Ele alega que foi agredido durante a abordagem.
Na época, o caso foi registrado na 28ª DP (Campinho). Em depoimento à polícia, ele disse que mora na comunidade do Bateau Mouche e que foi ameaçado de ser expulso do local no dia 7 de janeiro. Desde então, segundo ele, sua mãe não conseguia mais andar.
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