Galípolo: tarifas dos EUA podem ser menos prejudiciais para o Brasil do que para outros países, mas incerteza ainda é alta

Presidente do Banco Central participou de evento na Federação das Indústria do Estado de São Paulo nesta sexta-feira (14). O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta sexta-feira (14) que as recentes ameaças tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem ser menos prejudiciais ao Brasil do que para outros países da América Latina.
A percepção, segundo o banqueiro central, se dá pela menor relação comercial que o Brasil tem com os EUA em comparação a outros países, como é o caso do México, do Canadá e outros países do sudeste asiático.
“Não estou dizendo que as tarifas serão melhores para o Brasil, […] mas que, comparativamente, talvez [as tarifas] sejam menos prejudiciais para o Brasil do que para o México, por exemplo”, afirmou o presidente do BC. As falas foram feitas durante um evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta sexta-feira (14).
Galípolo destacou, no entanto, que ainda há muita incerteza sobre quais os impactos que o tarifaço de Trump podem ter na economia.
“Esse é um cenário de mudança e complexidade global, onde ainda estamos tentando entender quais serão as medidas efetivas que serão feitas e quais serão as repercussões dessas medidas”, completou.
Esta reportagem está em atualização
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