Advogadas fiscalizavam depoimentos de vítimas de extorsão a mando de facção criminosa em Várzea Grande (MT), diz polícia


Investigação apontou os criminosos ameaçavam as vítimas dizendo que, caso fossem intimadas pela polícia, deveriam negar os fatos. A investigações começaram em novembro do ano passado, após denúncias dos comerciantes
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Investigações da Polícia Civil apontaram que duas advogadas foram colocadas a serviço de uma facção criminosa para fiscalizar o depoimento de vítimas e testemunhas nas delegacias. O grupo é investigado por extorsão e ameaça contra comerciantes de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e foi alvo de uma operação nessa segunda-feira (10).
Segundo a polícia, os suspeitos ameaçavam os lojistas a pagarem uma taxa no percentual de 5% sobre o faturamento mensal das lojas ou teriam os estabelecimentos incendiados. As ameaças também se estendiam aos funcionários e familiares das vítimas.
Investigação apontou ainda que os criminosos ameaçavam as vítimas dizendo que, caso fossem intimadas pela polícia, deveriam negar os fatos.
As advogadas foram alvos de mandados de busca e apreensão e também tiveram decretados o afastamento dos sigilos bancários.
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Um dos líderes do grupo fazia chamadas de vídeo para intimidar as vítimas
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O delegado responsável pela investigação, Antenor Pimentel Marcondes, disse que um dos chefes do grupo fazia chamadas de vídeo para intimidar as vítimas e definir os valores exigidos e os métodos de pagamento.
A Polícia Civil segue investigando o caso e reforça que fatos semelhantes podem ser denunciados diretamente à unidade policial, sob sigilo garantido.
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