Após incêndios devastadores, bombeiros de Los Angeles recebem homenagem

O evento, que premia obras do cinema e da TV, foi realizado na sexta-feira (7/2), e chegou a ser adiado por conta da tragédia. Especula-se que ao menos 25 pessoas tenham morrido em decorrência do desastre.
Os bombeiros ressaltaram o apoio recebido de áreas vizinhas e a solidariedade da comunidade de Los Angeles, que organizou doações e eventos beneficentes, como o concerto FireAid e homenagens no Grammy.
Apesar dos incêndios estarem contidos, os bombeiros seguem focados na recuperação das áreas afetadas. Relembre o que aconteceu!
Tendo iniciado no dia 7/1/1, o maior incêndio da história de Los Angeles, na Califórnia, provocou destruição em massa na cidade norte-americana, inclusive chegando a ameaçar pontos turísticos famosos da região.
Na noite de quarta-feira (8/1), um novo foco de incêndio surgiu, afetando o Runyon Canyon Park, próximo à Calçada da Fama.
A polícia emitiu uma ordem de retirada para a área ao redor do parque, incluindo partes da famosa Hollywood Boulevard, onde ficam localizados diversos pontos turísticos.
Uma babá brasileira precisou fugir às pressas, enquanto outro brasileiro ajudou a salvar algumas casas com uma brigada voluntária.
Os incêndios de Palisades, Eaton e Hurst, na Califórnia, devastaram uma área de 160 km², maior que a cidade de Paris, que tem 103,6 km².
O incêndio de Palisades, sozinho, atingiu cerca de 95 km². O fogo destruiu bairros inteiros, incluindo áreas de luxo habitadas por bilionários e celebridades.
Apesar da contenção de incêndios menores e a redução de ordens de evacuação, a ameaça permaneceu alta por vários dias devido à previsão de ventos fortes.
O incêndio se espalhou para a região de Hollywood Hills, que fica ao sudoeste das montanhas de Santa Mônica, chegando a ameaçar locais icônicos, um deles a famosa placa de Hollywood.
Mais de 31 mil pessoas foram evacuadas e outras 23 mil receberam alertas de evacuação. Segundo a empresa AccuWeather, o prejuízo pode chegar a US$ 250 bilhões (aproximadamente R$ 1,4 trilhão).
Vários astros de Hollywood também tiveram suas casas afetadas, como Paris Hilton, Mel Gibson e Adam Brody.
Os incêndios florestais na Califórnia têm sido cada vez mais intensos e rápidos nos últimos anos, resultado de mudanças climáticas e fatores humanos.
Desde 1991, os 10 incêndios mais destrutivos ocorreram no estado, com a propagação do fogo sendo quase quatro vezes mais rápida a partir de 2020.
Um estudo aponta que no Oeste dos EUA os incêndios se intensificam 250% mais rápido em relação a 2001, e dados do Cal Fire revelam que a área queimada na última década é 1,6 vez maior do que a média desde 1979.
Segundo a Administração de Oceanos e Atmosfera dos EUA (Noaa, na sigla em inglês), a maior parte dos incêndios florestais nos EUA é causada por atividades humanas, representando 84% dos casos.
Em seguida vem os raios, que provocam os 16% restantes dos incêndios.
Na Califórnia, 95% dos incêndios registrados pelo Cal Fire têm origem humana.
As florestas das montanhas californianas, naturalmente inflamáveis devido à presença de pinheiros ricos em resina e solo coberto por folhas mortas, tornam-se ainda mais vulneráveis pela redução das chuvas nos últimos anos.
Los Angeles é a segunda maior cidade dos Estados Unidos e um dos principais centros culturais, econômicos e turísticos do mundo.
Seu clima mediterrâneo, com verões quentes e secos, atrai milhões de visitantes anualmente. A cidade é lar de eventos grandiosos como o Oscar.
Apesar de sua grandiosidade e fama, a cidade enfrenta desafios como engarrafamentos, altos custos de vida e vulnerabilidade a desastres naturais.
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