Coreia do Norte proíbe consumo de cachorro-quente

Agora, a venda ou preparo do alimento será considerado traição, com punição que pode incluir envio a campos de trabalho forçado.
Em outubro/24, o alimento virou notícia no Rio de Janeiro. Isso porque o cachorro-quente da Geneal foi reconhecido pela Câmara Municipal e recebeu o título de Bem Cultural de Natureza Imaterial da cidade.
O Projeto de Lei n° 3.203/2024, de autoria do vereador Carlo Caiado (PSD) foi aprovado, com o argumento de que, assim como o Mate Leão e o Biscoito Globo, faz parte da cultura dos cidadãos na cidade.
O cachorro-quente da Geneal começou a ser vendido nas ruas da Zona Sul do Rio em 1963. Ele ganhou popularidade e se espalhou, sempre com conteúdo simples que se limita ao pão e à salsicha – no máximo com ketchup e/ou mostarda.
O assunto cachorro-quente também teve uma notícia recente que ganhou repercussão. Katie McCourt, gerente e bartender do Cira, de Chicago, nos EUA, criou uma bebida à base do pão com salsicha.
A bebida tem suco de limão e óleo de tomate, combinados com xarope de mostarda, licor de raiz de aipo e salsicha.
O coquetel inspirado em cachorro-quente viralizou nas redes sociais após publicação de Matthew Dominick, primo de McCourt. A bartender fez a criação depois de um pedido do primo, que é criador de uma plataforma de comida chamada “Yucking” no TikTok e no YouTube.
O cachorro-quente (hot dog) é um lanche muito consumido nos Estados Unidos. Por lá, o preparo é com molho agridoce, picles à base de pepino, mostarda e ketchup.
No Brasil, além do jeito básico da Geneal, há varias formas de fazer o quitute. Em São Paulo, se utiliza purê de batata, enquanto no Rio de Janeiro usa-se frequentemente ovo de codorna.
Já em solo mineiro, o prato é servido com milho verde e batata palha, enquanto, na Paraíba, é feito com carne moída e/ou frango desfiado, com carne moída e verdura picada.
Em Santa Catarina, especialmente durante a Oktoberfest, em Blumenau, além dos ingredientes tradicionais, acrescenta-se o chucrute (conserva de repolho fermentado típico da culinária germânica). O cliente também pode trocar a tradicional salsicha por linguiça.
Um cachorro-quente pode levar: maionese, ketchup, mostarda, molhos à base de tomate, pimentão e cebola, além de batata palha, salpicão, maionese caseira, maionese, tomate, beterraba, pepino, ervilha, milho, purê de batata, toucinho, requeijão, farofa, entre outros.
Existem três teorias sobre o surgimento desse peculiar sanduíche. A primeira delas acredita que um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha, resolveu batizar as salsichas que fabricava com o nome da raça de seu cachorro: Dachshund.
Na segunda teoria, um imigrante alemão, Charles Feltman, teria levado essa salsicha para os Estados Unidos em 1880. Lá, criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.
Em 1904, na cidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, um vendedor de salsicha quente criou uma maneira de os seus fregueses não queimarem a mão. A quem comprasse suas salsichas, ele oferecia luva de algodão. Só que os clientes se esqueciam de devolvê-las. Seu cunhado sugeriu que o salsicheiro começasse a usar pão.
Apesar da popularidade do cachorro-quente, a salsicha, ingrediente principal, tem um consumo bastante controverso. Afinal, o alimento industrializado contém grandes quantidades de gorduras, conservantes, aditivos, sódio e colesterol.
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