Mulher queima genitália de criança com isqueiro e é presa por tortura; VÍDEO


Polícia Militar foi acionada pela mãe da criança, que informou ter deixado a filha, de quatro anos, na casa da suspeita, de 22, por duas semanas. O Conselho Tutelar acompanha o caso, que foi registrado como tortura na Delegacia Sede de São Vicente (SP). Mulher é presa em flagrante após queimar parte íntima de criança com isqueiro
Uma mulher, de 22 anos, foi presa em flagrante após queimar a parte íntima de uma menina, de quatro anos, com um isqueiro em São Vicente, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1 junto à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a Polícia Militar foi acionada pela mãe da criança, que informou ter deixado a filha na casa da suspeita por duas semanas.
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O caso aconteceu no bairro Vila Margarida, por volta das 16h36 de sábado (8). Nas imagens, é possível ver o momento em que a suspeita foi hostilizada pela população enquanto era conduzida pelos policiais para uma viatura (assista acima).
De acordo com a PM, os envolvidos foram levados à Delegacia Sede da cidade, onde o caso foi registrado como tortura. O g1 questionou as autoridades sobre a versão da suspeita, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
A SSP-SP informou que a menina tinha lesões corporais leves. Ainda segundo a pasta, a criança recebeu atendimento médico no Pronto-Socorro Central do município e, em seguida, foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Santos (SP).
Mulher foi hostilizada pela população enquanto era colocada pelos policiais dentro da viatura em São Vicente
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A Prefeitura de São Vicente informou, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), que o artigo 73 do Código de Ética Médica indica que os profissionais de saúde são proibidos de “revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente”.
Conselho Tutelar
O plantonista conselheiro tutelar Anderson Paixão acompanhou a abordagem da polícia. Segundo ele, a mãe da criança “demonstrava um aparente abalo emocional e um misto de choque e receio diante da situação”.
Ainda de acordo com ele, o relatório médico e o boletim de ocorrência foram favoráveis à mãe, “não havendo necessidade de aplicação de medidas protetivas”.
A administração municipal, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhc), reforçou que o Conselho Tutelar atendeu a ocorrência de maus-tratos a uma criança, garantindo todo o suporte necessário à vítima e à genitora.
“O Conselho Tutelar seguirá acompanhando o caso, reforçando seu compromisso com a proteção integral da criança e do adolescente, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A família foi notificada a comparecer à sede do órgão para os devidos encaminhamentos”, complementou.
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