Cadáver de idoso é encontrado em apartamento junto a esposa com Alzheimer e filho


Filho do casal foi levado à Delegacia de Proteção ao Idoso de Santos (SP), mas acabou liberado. A Polícia Civil investiga se o idoso morreu em decorrência de maus-tratos ou problemas de saúde. Situação da casa onde a mulher com Alzheimer e o filho conviviam com o idoso em Santos (SP)
Reprodução
Um idoso de 79 anos foi encontrado morto dentro do próprio apartamento em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com o boletim de ocorrência, obtido pelo g1 neste sábado (8), a esposa dele, de 77, diagnosticada com Alzheimer, e o filho do casal, de 47, conviviam com o corpo, que exalava um forte odor e já estava em estado de putrefação. A Polícia Civil investiga o caso.
A putrefação é o tipo natural de decomposição do corpo, sendo o processo separado em quatro fases: coloração (até uma semana após a morte), gasosa (de uma semana a 30 dias), coliquativa (de um mês a três anos) e a esqueletização.
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Policiais civis da Delegacia de Proteção ao Idoso da cidade foram até o apartamento da família, no bairro Embaré, para cumprir um mandado de busca e apreensão expedido pela Vara da Infância e da Juventude e do Idoso do município.
De acordo com o BO, os agentes interfonaram no imóvel, mas não foram atendidos e precisaram acionar um chaveiro para entrar na residência. A ação ocorreu na última quinta-feira (6). No local, os policiais se depararam com a mãe, o filho e o corpo do idoso.
Nas imagens, é possível ver as condições em que a idosa e o filho viviam com o corpo do homem. A mulher foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, em seguida, encaminhada para um abrigo com a assistente social.
Investigações
Ainda segundo o registro policial, o filho do casal foi levado à delegacia, ouvido e liberado. O homem não foi preso em flagrante porque não há provas de que o idoso tenha sofrido maus-tratos. A polícia levou em consideração que ele era diabético e passou dias internado em um hospital da cidade.
Sendo assim, conforme relatado no BO, a corporação aguarda o resultado do exame necroscópico do idoso para esclarecer as circunstâncias da morte. O casal ainda tem uma outra filha, que mora na capital paulista mas não atendeu nas tentativas de contato dos policiais.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o caso foi registrado como morte suspeita, encontro de cadáver e exposição ao perigo da integridade e saúde. As investigações continuam.
Baixada Santista possui delegacias especializadas em crimes contra idosos
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