Inicialmente, o Tarot foi criado como um jogo de entretenimento e expressão artística, mas ao longo da história, passou a ser utilizado como um oráculo.
De acordo com a taróloga Juliana Bernardo, o Tarot é uma ferramenta poderosa de liberdade e ampliação da consciência, permitindo que as pessoas compreendam melhor suas escolhas e caminhos na vida.
Baralho de Tarot
O Tarot é um baralho composto por 78 cartas, também chamadas de arcanos ou lâminas. O baralho é dividido em 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores. Seguem uma estrutura semelhante à do baralho convencional, com quatro naipes (ouros, copas, espadas e paus) e figuras da corte, como pajens, cavaleiros, rainhas e reis.
O Tarot pode ser utilizado de duas formas principais: como um instrumento terapêutico e de autoconhecimento,ou de maneira preditiva, para antever tendências futuras.
“Nenhuma dessas abordagens está errada. O importante é que o profissional e o consulente estejam alinhados com o objetivo da leitura”, acrescenta a taróloga.
Tarot e baralho comum
A diferença entre o Tarot e um baralho comum está na presença dos arcanos maiores, que possuem um simbolismo próprio e desempenham um papel importante na leitura.
Os arcanos maiores, como O Mago, O Louco, A Sacerdotisa, O Mundo e A Estrela, são exemplos de cartas que representam arquétipos universais e podem fornecer insights valiosos sobre a vida do consulente.
A consulta pode revelar um panorama da situação atual do consulente e oferecer respostas para suas dúvidas. “A leitura não serve apenas para prever o futuro, mas também para trazer uma visão mais ampla do momento presente e ajudar no autoconhecimento”, explica Juliana.
Para aqueles que desejam aprender a ler as cartas, Juliana esclarece que não é necessário possuir um dom especial. “O Tarot é um conhecimento que pode ser estudado e praticado por qualquer pessoa. A intuição pode ajudar, mas o aprendizado e a experiência são fundamentais para uma boa leitura.”